Polícia
Publicado em 25/06/2025, às 08h26 Foto: Reprodução/Freepik Fernanda Montanha
O Primeiro Comando da Capital (PCC) ampliou sua presença para além das fronteiras brasileiras e já atua em pelo menos 28 países, segundo relatório divulgado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). A facção, considerada uma das maiores exportadoras de cocaína da América Latina, continua expandindo sua influência no exterior, revelando um preocupante avanço do crime organizado.
De acordo com o levantamento, o Paraguai, a Venezuela, a Bolívia e o Uruguai são as nações que concentram o maior número de integrantes da organização criminosa. No total, foram identificados 2.078 membros em território estrangeiro. Desses, 1.092 se encontram detidos e 986 seguem em liberdade. Os números refletem o poder e o alcance do grupo, que nasceu em presídios paulistas e hoje movimenta o tráfico internacional de drogas.
Embora esses países liderem em quantidade de integrantes, o relatório também aponta a presença do PCC em lugares como Alemanha, Equador, Guiana Francesa, Líbano, Sérvia e Suíça, cada um com apenas um integrante identificado até o momento. Essa dispersão ilustra a capacidade da facção de se infiltrar em diferentes regiões e se articular globalmente.
Os dados completos mostram a distribuição dos criminosos e como a facção vem se estruturando fora do Brasil: no Paraguai são 358 soltos e 341 presos; na Venezuela, 239 em liberdade e 417 encarcerados; na Bolívia, 71 soltos e 75 presos; e no Uruguai, 44 em liberdade e 96 detidos. Também há registros expressivos na Argentina, Portugal, Peru, Colômbia e outros países da Europa e das Américas.
O relatório do MP-SP reforça o crescimento internacional do PCC e o desafio das autoridades no combate ao crime transnacional. A expansão da facção preocupa as forças de segurança e demonstra a necessidade de estratégias conjuntas entre países para conter a atuação desse grupo.
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