Polícia
Publicado em 14/06/2025, às 12h00 Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil Fernanda Montanha
Entre janeiro e maio de 2025, a cidade de São Paulo registrou 121 mortes causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus da influenza. O número representa um salto de 57,14% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 77 óbitos, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde.
O total de diagnósticos da doença também apresentou crescimento expressivo. Foram notificados 1.368 casos nos primeiros cinco meses deste ano, o que significa um acréscimo de 39,17% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Especialistas atribuem esse avanço, em parte, à baixa adesão da população à campanha de vacinação contra a gripe, disponível para todos os públicos desde o fim de maio. Até o dia 6 de junho, apenas 2.079.916 pessoas haviam se vacinado, o que corresponde a uma cobertura de 39,15% entre os grupos prioritários, como idosos, crianças pequenas e gestantes. A meta estipulada era alcançar 90%.
Para tentar reverter esse cenário, a Prefeitura de São Paulo deu início, na segunda-feira (9), a uma ação de intensificação da imunização em estações da CPTM, Metrô e terminais de ônibus da capital.
No estado de São Paulo, no entanto, houve uma redução nas mortes por SRAG: 2.136 óbitos foram registrados até maio, uma queda de 21,44% em relação ao mesmo período de 2024. O número de casos também caiu 12,39%, totalizando 24.695 notificações em 2025.
De acordo com o boletim InfoGripe da Fiocruz, publicado no dia 5, tanto os casos por influenza A quanto os provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) seguem em alta. A capital paulista figura entre as 15 cidades em estado de alerta para o crescimento de SRAG.
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