Política

Ato na Paulista chama atenção com festa inusitada após prisão de Bolsonaro

A manifestação organizada pela UNE reuniu milhares na Avenida Paulista, celebrando a prisão de Jair Bolsonaro e expressando apoio ao Judiciário.  |  Foto: Reprodução/UNE

Publicado em 24/11/2025, às 10h45   Foto: Reprodução/UNE   Fernanda Montanha

A Avenida Paulista voltou a receber um grande público neste domingo, 23 de novembro, durante um ato organizado pela União Nacional dos Estudantes. A mobilização ocorreu para marcar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão que repercutiu em diferentes setores do país.

O ponto de encontro foi o vão do Masp, onde os primeiros participantes chegaram pouco depois do meio-dia, transformando a área em um espaço de celebração e protesto ao mesmo tempo.

A programação incluiu apresentação de samba, distribuição de espumante e a presença de um boneco inflável que fazia referência ao ex-presidente. Cartazes com críticas a Bolsonaro e mensagens de apoio ao Judiciário brasileiro também foram erguidos pelos participantes, reforçando o caráter simbólico da manifestação.

Foto: Reprodução/UNE

Declarações, clima político e repercussões

Segundo o Metrópoles, Bianca Borges, presidenta da UNE, discursou no início da tarde. Durante sua fala, ela afirmou que o encontro foi convocado para celebrar o que chamou de avanço da Justiça.

Em sua avaliação, o ato buscava refletir a resistência de parte da população, especialmente diante das acusações que cercam o ex-presidente. Para ela, a prisão representa um marco para setores que se sentiram afetados pelos episódios envolvendo Bolsonaro.

Enquanto o evento se desenrolava, manifestantes entoaram palavras de ordem contra o ex-presidente e destacaram apoio às decisões judiciais recentes. O clima permaneceu de festa, mesmo com o forte teor político das falas e dos materiais exibidos, mostrando como diferentes linguagens foram usadas para expressar posicionamentos.

Prisão preventiva e investigações

Bolsonaro foi detido preventivamente na manhã de sábado, 22 de novembro. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após um pedido encaminhado pela Polícia Federal.

A corporação sustentou que havia risco de fuga, mencionando inclusive a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar, indicando preocupação com possíveis tentativas de descumprimento das regras.

A PF também relatou suspeitas de que Bolsonaro teria tentado violar a tornozeleira eletrônica que utilizava. O episódio ampliou a repercussão política e jurídica sobre o caso, gerando reações imediatas de apoiadores e críticos.

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