Política
Publicado em 12/12/2025, às 14h10 Foto: Reprodução/Divulgação/CNN Érica Sena
O Brasil aparece entre os 10 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo o novo índice global de conflitos divulgado pela organização ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project).
O relatório, publicado nesta quinta-feira, mostra que Brasil, México, Equador e Haiti ocupam posições críticas no ranking, impulsionadas pelo avanço de grupos armados, expansão territorial de facções e instabilidade política.
A classificação considera quatro indicadores: mortalidade, risco para civis, amplitude geográfica dos conflitos e número de grupos armados atuantes. Palestina, Mianmar e Síria lideram a lista, devido às guerras em curso, como citado pela CNN Brasil.
Entre os latino-americanos, o México aparece em quarto lugar, repetindo o desempenho de 2024, enquanto o Equador, em sexto, registra salto de 36 posições após um ano de escalada violenta.
O Brasil ocupa a sétima posição, impactado por confrontos envolvendo organizações criminosas em grandes centros. Um dos episódios mencionados pela ACLED é a operação realizada no Rio de Janeiro em outubro, que resultou em mais de 120 mortes durante investida contra o Comando Vermelho. A organização afirma que a disputa por territórios amplia o risco para moradores e policiais, sustentando níveis persistentes de violência.
No Haiti, que aparece logo atrás do Brasil, gangues se aproveitam da instabilidade política prolongada desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse, em 2021. Segundo o relatório, essas facções expandiram o controle para além de Porto Príncipe, tornando o país um dos ambientes urbanos mais instáveis do hemisfério.
A ACLED avalia que o envio de forças militares e policiais, embora reduza a violência no curto prazo, não oferece solução duradoura para a crise. O relatório aponta que a fragmentação das facções, o tráfico internacional de drogas e disputas internas, como no caso do Cartel de Sinaloa, no México, seguem alimentando ciclos de violência.
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