Política

Caminhada da anistia: Bolsonaro terá ato de apoio liderado por Michelle, Nikolas e Malafaia

Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira e Malafaia convocam ato em Brasília pedindo anistia a Jair Bolsonaro e aos condenados do 8 de janeiro.  |  Reprodução/ BBC News

Publicado em 27/09/2025, às 09h19   Reprodução/ BBC News   Gabriela Teodoro Cruz

Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciaram por meio do Instagram, nesta sexta-feira (26/9) a realização de uma caminhada pela anistia, em apoio tanto ao ex-chefe do Executivo quanto aos condenados pelos atos do 8 de janeiro de 2023.

O ato acontece após manifestações contrárias à anistia e à chamada PEC da Blindagem, que mobilizaram milhares de pessoas no último domingo (21/9).

Quando e onde será a caminhada?

O evento está marcado para a terça-feira, 7 de outubro, às 16h, com concentração e saída na Catedral de Brasília. O objetivo declarado pelos organizadores é pressionar a Câmara dos Deputados a votar a proposta de anistia ainda em discussão no Congresso.

Quem convocou o ato?

Entre os principais nomes que chamaram apoiadores para a caminhada estão:

Declarações de Silas Malafaia

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Malafaia afirmou que o ato terá como protagonistas as famílias dos condenados. “Os artistas são as famílias das pessoas injustiçadas”, disse o pastor, em referência a manifestações anteriores em que músicos como Chico Buarque e Gilberto Gil se posicionaram contra a anistia.

Declarações de Nikolas Ferreira

O deputado Nikolas Ferreira confirmou presença e fez um apelo aos apoiadores:

“A gente vai caminhar juntamente ali com as famílias [dos condenados] para quem até agora não sensibilizou, sentir no coração a dor de perto do que eles estão passando. É anistia já.”

Contexto político

O tema da anistia tem gerado forte polarização em Brasília. Enquanto aliados de Bolsonaro defendem a medida como forma de corrigir supostas injustiças, críticos alertam que uma redução de penas para crimes golpistas pode passar a mensagem de impunidade. 

Após protestos da esquerda no domingo (21/9), a CCJ do Senado rejeitou por unanimidade a PEC da Blindagem, enterrando a proposta. A decisão encerra qualquer possibilidade de recurso ou votação em plenário. O texto, alvo de críticas e pressões internas, previa ampliar a proteção de parlamentares diante da Justiça.

Agora, a caminhada surge como reação da direita, e o país aguarda para ver os próximos desdobramentos. 

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