Política

Quem é o cardeal brasileiro citado como um dos favoritos para ser papa

Dom Leonardo Steiner está entre os sete brasileiros que podem concorrer o papado em maio deste ano  |  Foto: SashiRolls via Wiki Commons

Publicado em 05/05/2025, às 17h01   Foto: SashiRolls via Wiki Commons   Fernanda Decaris

Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner foi citado pela Reuters como um dos sete arcebispos brasileiros que vão participar do conclave, processo para eleger o novo papa que começa no dia 7 de maio.

Leonardo Ulrich Steiner foi nomeado arcebispo metropolitano de Manaus em 2019 e em 2022 recebeu o título de cardeal da Amazônia, nomeado pelo próprio Papa Francisco.

"Ele é o cardeal da Amazônia, é aquele que vai ser consultado pelo Papa para uma realidade específica, como um conselheiro. Os cardeais são essas instâncias dentro da Igreja que ajudam o papa a governar, a exercer esse grande mandato do Senhor de levar em frente a animação pastoral da Igreja, de conversar com as realidades", afirmou o pároco da Paróquia São Francisco das Chagas, em Manaus, frei Paulo Xavier, na época em que Steiner tomou posse como cardeal. 

Nascido em Forquilhinha, no interior de Santa Catarina em 6 de novembro de 1950, Steiner tem mestrado e doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum. Entre 1999 e 2003, atuou como secretário-geral da mesma universidade.

Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972, ao ser admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Foi ordenado padre por Dom Paulo Evaristo Arns em 1978. Cursou pedagogia e se tornou mestre de noviços.

Em 2005, tornou-se bispo da prelazia de São Félix, no Mato Grosso, e, em 2011, foi nomeado bispo auxiliar de Brasília, exercendo também o cargo de secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre 2011 e 2019.

Seu lema episcopal é "Verbum caro factum est", que significa "O verbo se fez carne".

Eleição papal: quanto tempo dura um conclave?

O conclave, processo de eleição papal, terá início nesta quarta-feira (7), no Vaticano, para determinar quem será o sucessor do papa Francisco. Dos 133 cardeais votantes, são necessários ao menos 89 votos para vencer e, finalmente, soltar a fumaça branca pela Capela Sistina.

Considerando os últimos dois conclaves, que elegeram o papa Francisco em 2013 e Bento XVI em 2005, a expectativa é de que a votação dure de dois a três dias. Os eleitores juram segredo absoluto sobre o processo e ficam isolados na "zona de conclave" durante esses dias. As votações são realizadas na Capela Sistina, sob os afrescos pintados por Michelangelo.

Classificação Indicativa: Livre


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