Clima vai mudar em SP: veja como fica o tempo com a frente fria de setembro

A primeira frente fria do mês começa a se formar nesta quinta-feira (4) e promete movimentar o Sul do país. O sistema meteorológico traz risco de chuva intensa, temporais isolados e queda acentuada de temperaturas, alerta a MetSul Meteorologia.

O fenômeno ocorre devido ao encontro de ar frio com o ar quente e úmido, criando forte instabilidade atmosférica. Esse choque de massas provoca pancadas de chuva volumosas, rajadas de vento e possibilidade de granizo em pontos isolados, sobretudo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Riscos de chuva e transtornos

A instabilidade não ficará restrita ao Sul. O avanço da frente fria pode alcançar o Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, onde há previsão de pancadas de chuva durante o fim de semana. É um período em que atenção à chuva é fundamental, pois volumes elevados podem gerar alagamentos e quedas de energia.

No Sul, diversas cidades podem acumular mais de 50 mm de chuva em poucas horas. O Paraná e Santa Catarina, em especial, entram em alerta entre a madrugada e manhã de sexta-feira (5), com chances de temporais localizados, acompanhados de ventos fortes e granizo pontual.

Queda brusca de temperatura

Logo após o avanço da frente fria, uma massa de ar gelado deve se instalar, provocando forte redução das temperaturas em toda a região Sul. As máximas ficarão muito abaixo da média histórica de setembro. Capitais como Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis sentirão rapidamente a virada do tempo, com tardes frias e sensação térmica ainda mais baixa devido aos ventos.

O efeito será mais intenso no interior. Áreas como a Campanha, no Rio Grande do Sul, e o Planalto Sul, em Santa Catarina, podem registrar mínimas negativas ao longo do fim de semana, com risco de geada e marcas abaixo de zero em regiões serranas.

Para quem circula pelas cidades, a recomendação é redobrar a atenção nas estradas e cuidar da infraestrutura urbana, pois a combinação de chuva intensa e vento pode gerar transtornos significativos, desde alagamentos até queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia.

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