Política
Publicado em 15/09/2025, às 06h30 Foto: Reprodução/Redes Sociais Fernanda Montanha
A recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) redesenhou o tabuleiro político da direita brasileira. Com o novo prazo de inelegibilidade estendido, a ideia de que Tarcísio de Freitas (Republicanos) deveria antecipar seus planos presidenciais perdeu força.
Até pouco tempo atrás, a pressão sobre o governador paulista era grande. Aliados acreditavam que Bolsonaro estaria apto a disputar a presidência em 2023 e, por isso, defendiam que Tarcísio entrasse na corrida já em 2026, enfrentando Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tende a buscar a reeleição, segundo o Metrópoles.
Na última quinta-feira (11), o STF impôs a Bolsonaro uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe para permanecer no poder após perder as eleições de 2022. Outros seis aliados receberam punições que vão de 16 a 26 anos, enquando o delator Mauro Cid teve pena reduzida a dois anos em regime aberto.
Além das penas de prisão, a Primeira Turma do STF determinou a inelegibilidade de sete dos oito condenados por um período de oito anos. No caso de Bolsonaro, esse prazo só começará a valer após o cumprimento da pena, o que empurraria uma possível candidatura para 2062, salvo se houver anistia que antecipe esse retorno.
Com esse cenário, a pressão para que Tarcísio troque o governo paulista por uma campanha presidencial imediata perdeu sentido. A avaliação agora é que ele pode consolidar sua gestão e buscar a reeleição em São Paulo, em vez de se arriscar contra Lula em 2026.
Outro argumento citado por aliados é a fragilidade do PT em construir sucessores competitivos. Sem um nome forte para substituir Lula, a direita vê 2030 como um momento mais favorável para lançar Tarcísio e unificar as forças conservadoras.
“Temperatura Máxima”: veja filme de ação exibido neste domingo (14)
Katy Perry no The Town: veja qual deve ser o setlist da cantora em SP