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Ex-ministro do Turismo critica aliados de Bolsonaro e fala da saúde do ex-presidente

Ex-ministro do Turismo comenta sobre a saúde do ex-presidente e os efeitos da prisão domiciliar em declaração no X.  |  Reprodução/ G1

Publicado em 19/10/2025, às 09h54   Reprodução/ G1   Gabriela Teodoro Cruz

O ex-ministro do Turismo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado, declarou neste sábado (18) que o ex-presidente “está morrendo aos poucos”, referindo-se ao impacto da prisão domiciliar que cumpre em Brasília desde agosto de 2025.

Impacto da prisão domiciliar

Bolsonaro, de 70 anos, cumpre prisão domiciliar após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão por participação em trama golpista. Desde então, o ex-presidente precisou ser hospitalizado em três ocasiões.

No vídeo publicado nas redes sociais, Machado disse em suas redes sociais:

Eu conheço o presidente Bolsonaro. Ele está somatizando todo esse sofrimento a ele imposto. Bolsonaro está morrendo aos poucos. As pessoas que se elegeram por sua causa, deveriam parar de lutar pelo espólio do nosso maior líder,que ainda está vivo. Temos que focar todos nossos esforços pela volta da liberdade em nosso País. Não sei o que será do Brasil se Bolsonaro morrer no cárcere.

Machado criticou políticos que se elegeram com apoio de Bolsonaro, afirmando que deveriam “parar de lutar pelo espólio do nosso maior líder, que ainda está vivo”. Ele defendeu que todos os esforços devem se concentrar na busca pela liberdade no país.

Histórico de Machado

Gilson Machado Guimarães Neto (Recife, 12 de maio de 1968) é empresário, político, veterinário e sanfoneiro brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL). Ele ocupou o cargo de ministro do Turismo entre 9 de dezembro de 2020 e 31 de março de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. 

O ex-ministro foi preso pela Polícia Federal em junho deste ano, suspeito de tentar obter um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com o G1, Machado afirmou antes da prisão que apenas havia contatado o consulado para agendar a renovação do passaporte do pai. A advogada Vânia Bittencourt, responsável pela defesa do delator, afirmou que ele não pretende deixar o país sem autorização e está disposto a entregar sua carteira de identidade portuguesa à Justiça, documento que, segundo ela, não permite a entrada na Europa.

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