Política
Publicado em 26/08/2025, às 09h53 Foto: Reprodução/Redes Sociais Fernanda Montanha
Agosto, tradicionalmente o mês mais seco do ano, manteve a tendência em 2025. Até a última semana do mês, apenas 8% da chuva esperada caiu sobre a capital paulista, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.
A escassez impacta diretamente os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo, que estão atualmente com 38,4% da capacidade útil. Embora ainda seja maior que em 2014 e 2015, quando o volume chegava a 12,7% e 9,6%, respectivamente, o cenário preocupa. Naquele período, o Sistema Cantareira precisou operar em “volume morto” e a população enfrentou racionamento por quase 20 meses, segundo o G1.
Para evitar retirada excessiva dos mananciais, a Arsesp determinou à Sabesp a diminuição da pressão da rede durante as madrugadas, a partir de quarta-feira (27). A ação deve reduzir cerca de 4 mil litros por segundo em um intervalo de oito horas.
“Essa é uma medida eficiente, que diminui a captação sem impactar tanto o usuário, já que ocorre no período de menor consumo”, explicou Thiago Mesquita Nunes, diretor-presidente da Arsesp.
A Sabesp fará fiscalização nos pontos mais altos e distantes da rede para garantir que a pressão não seja reduzida por mais de oito horas consecutivas.
A companhia elaborou um plano de contingência e vai orientar os clientes sobre os horários de redução de pressão. Quem possui caixa d’água não deve notar mudanças, mas moradores de regiões elevadas podem sentir o impacto.
“É importante que todos se preparem e façam ajustes nos seus reservatórios”, afirmou Samanta Souza, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp.
Consumidores que enfrentarem falta de água devem registrar a ocorrência, informando número de moradores e existência de reservatório no imóvel, permitindo acompanhamento detalhado da situação.
Apesar da situação crítica, a Sabesp garante que a infraestrutura atual é mais robusta que em 2014, graças a obras como a interligação do Rio Paraíba do Sul e o Sistema São Lourenço.
Mesmo assim, a companhia reforça a importância de reduzir o consumo de água e registrar eventuais problemas nos canais oficiais, ajudando a manter a segurança hídrica da região.
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