Política
Publicado em 11/09/2025, às 16h07 - Atualizado às 16h15 Foto: Saulo Cruz/Agência Senado Marcela Guimarães
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus.
O caso envolve a tentativa de articular um golpe contra o resultado das eleições de 2022.
Com o voto da ministra, divulgado nesta quinta-feira (11), o placar está em 3 a 1 em relação ao crime. Resta apenas o voto de Cristiano Zanin, mas já não há como reverter na Primeira Turma do STF o resultado pela condenação dos réus por organização criminosa.
Encerrada a votação, os ministros devem passar pela dosimetria, ou seja, a definição do tamanho das penas; nessa etapa, o tribunal considera a relevância da atuação de cada acusado dentro do esquema investigado.
Além de Bolsonaro, outros sete réus estão apontados como integrantes do núcleo central da investigação:
Mauro Cid, que fechou acordo de delação premiada, pode ter sua pena reduzida. Já o ministro Flávio Dino adiantou que pretende aplicar todos os benefícios previstos, destacando que a colaboração do ex-ajudante de ordens foi considerada eficaz.
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