Política
Publicado em 06/10/2025, às 07h52 Foto: Reprodução/Redes Sociais Fernanda Montanha
Na manhã deste domingo (5), manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa do fim dos ataques à Faixa de Gaza. A mobilização teve início às 11h, no vão livre do MASP, e reuniu pessoas com bandeiras, cartazes e mensagens de apoio ao povo palestino.
Uma bandeira gigante da Palestina foi estendida sobre a avenida, chamando atenção de quem passava pelo local. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 67 mil palestinos morreram desde outubro de 2023, quando Israel iniciou uma ofensiva após um ataque do Hamas.
Depois da concentração inicial, os participantes seguiram em direção à Praça Roosevelt, na região central da cidade. Com palavras de ordem e faixas que acusavam Israel de genocídio, o grupo percorreu a via até chegar ao destino final, próximo à República.
A caminhada terminou pouco depois das 13h, sem registros de confrontos. A Polícia Militar informou que acompanhou toda a movimentação, que foi encerrada de forma tranquila. Não há um número oficial de participantes, segundo a corporação.
Enquanto manifestações acontecem no Brasil e em outros países, as negociações internacionais seguem travadas. Neste domingo (5/10), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que não aceitará o plano de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos até que todos os reféns sob controle do Hamas sejam libertados.
O discurso endurece o tom das tratativas, que já enfrentavam dificuldades. No sábado (4/10), Donald Trump declarou que não aceitará “atrasos” por parte do Hamas no cumprimento do acordo delineado com Israel. Um dia antes, o grupo palestino havia sinalizado que aceitaria libertar reféns — vivos ou mortos —, mas nenhuma ação concreta foi observada desde então.
Enquanto isso, os bombardeios em Gaza continuam, agravando ainda mais a situação humanitária na região.
Paralelamente aos protestos e às negociações, 13 brasileiros continuam detidos em Israel. O grupo tentou chegar à Faixa de Gaza com ajuda humanitária e, após uma audiência, deve ser deportado de volta ao Brasil, segundo o Metrópoles.
Entre os detidos estão a deputada federal Luizianne Lins (PT) e o influenciador digital Victor Nascimento Peixoto, de Barretos, interior de São Paulo. O caso gerou mobilização política e diplomática, com autoridades brasileiras acompanhando de perto o desdobramento da situação.
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