Política
Publicado em 18/08/2025, às 07h04 Foto: Reprodução/Agência Brasil Fernanda Montanha
Entre os dias 18 e 22 de agosto, o clima no Brasil será marcado por extremos. Enquanto o Sul do país enfrenta a chegada de um ciclone extratropical, com risco de tempestades e ventos fortes, regiões do Centro-Oeste e do interior do Sudeste continuam sob efeito do veranico, com temperaturas próximas de 40 °C.
No Norte e no Nordeste, o cenário é de contrastes: chuvas no litoral e tempo firme no interior, acompanhado de calor intenso e baixa umidade.
Uma semana de extremos: do frio úmido ao calor sufocante.
O destaque da previsão fica para o Sul. A formação de um ciclone extratropical entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai deve provocar acumulados acima de 150 milímetros em dois dias, além de rajadas de vento superiores a 70 km/h. Há risco de granizo e inundações em áreas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
No Paraná, a chuva chega com menor intensidade, mas ainda traz até 50 milímetros no oeste do estado, ajudando a recompor a umidade do solo. Apesar disso, a colheita do milho safrinha pode sofrer atrasos.
No Sudeste, o predomínio é de sol e calor no interior, com picos de 38 °C em São Paulo e Minas Gerais. Essa condição aumenta os riscos de queimadas e causa estresse térmico no gado. A partir de quarta-feira (20), uma frente fria deve trazer pancadas de chuva, ventania e até granizo em áreas de São Paulo e Rio de Janeiro.
No Centro-Oeste, o calor será ainda mais intenso, ultrapassando os 40 °C em Mato Grosso e Goiás. A umidade relativa do ar deve cair abaixo de 20%, situação crítica para incêndios. Mesmo com o clima adverso, as principais atividades agrícolas continuam em andamento, incluindo a moagem da cana-de-açúcar e a colheita de café, algodão e milho.
No Norte, temporais atingem Amazonas, Acre e Rondônia, enquanto Tocantins e partes do Pará enfrentam calor de até 38 °C e clima seco.
Já no Nordeste, as chuvas se concentram no litoral da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, podendo acumular até 60 milímetros. No interior, o calor é intenso e a umidade baixa, cenário que eleva o risco de incêndios e exige atenção dos produtores rurais, segundo o Canal Rural.
Produtores devem evitar o uso do fogo e se preparar para mudanças bruscas no tempo.
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