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BYD apresenta fábrica no Brasil e revela seu 1º elétrico 100% nacional

O novo empreendimento terá capacidade inicial de montar 150 mil veículos por ano. - Foto: Divulgação BYD
Um galpão de 156 mil metros quadrados, em fase de testes, foi inaugurado hoje, mas a expectativa é criar outros 25 nos próximos anos.  |   BNews SP - Divulgação O novo empreendimento terá capacidade inicial de montar 150 mil veículos por ano. - Foto: Divulgação BYD
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 01/07/2025, às 15h17



A BYD apresentou oficialmente a nova fábrica em Camaçari, na Bahia, nesta terça-feira (1º) e inicia testes para o primeiro carro 100% elétrico produzido em solo nacional, um BYD Dolphin Mini.

Um galpão de 156 mil metros quadrados, em fase de testes, foi inaugurado hoje, mas a expectativa é criar outros 25, além de pista de testes, em um terreno que ocupa 4,6 milhões m² nos próximos anos. O espaço ocupa a antiga fábrica da Ford, que fechou em 2021.

Ainda assim, a montadora não revelou quando os carros entrarão de vez para o mercado. O novo empreendimento terá capacidade inicial de montar 150 mil veículos por ano, podendo dobrar esse volume para 300 mil com o tempo. A BYD pretende aplicar um investimento de R$ 5,5 bilhões no total e já colocou R$ 1,4 bilhão no projeto. 

Mais de mil funcionários brasileiros foram contratados diretamente até agora e outras 3 mil vagas devem ser preenchidas até o fim de 2025. Espera-se gerar até 20 mil empregos diretos e indiretos com a nova fábrica.

Em primeiro momento, a BYD montará veículos parcialmente prontos vindos da China, mas que devem ser finalizados na fábrica baiana — regime conhecido como Semi Knocked Down (SKD). Ainda assim, a expectativa é caminhar para uma produção completa em solo brasileiro (Completely Knocked Down, CKD), o que deve garantir veículos elétricos mais baratos do que os já existentes para consumidores do País.

A empresa já está produzindo unidades do BYD Dolphin Mini, Song Pro e BYD King. A marca estuda implementar motorização híbrida flex exclusiva para o Brasil, o 1.5 DM-i, projetado e construído em parceria por cientistas chineses e brasileiros.

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