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A recente condenação do humorista Léo Lins, de 42 anos, a oito anos e três meses de prisão por falas consideradas ofensivas a grupos minoritários, provocou divisão no meio humorístico brasileiro. A sentença repercutiu entre colegas de profissão e gerou um intenso debate sobre os limites da comédia.
A maior parte da classe artística se posicionou contra a decisão judicial. Nomes como Renato Albani, Antonio Tabet e Marcos Mion demonstraram apoio ao comediante. No entanto, Patrick Maia adotou um tom mais crítico, mesmo discordando da prisão. Ele afirmou que os humoristas devem ser responsabilizados pelo impacto de suas falas. “Não concordo com a ideia de que o humor está acima de qualquer questionamento”, disse Maia em um vídeo publicado no Instagram.
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As declarações de Maia surpreenderam parte do público e colegas, especialmente por sua antiga amizade com Léo Lins. Danilo Gentili, que já trabalhou com Maia, reagiu duramente, acusando-o de agir por inveja. “Você sabe como funciona um texto de stand-up. O palco não é um palanque, é uma busca por risos”, disse Gentili, que também ironizou o modelo de negócios do comedy club de Maia, sustentado por doações.
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Léo Lins, por sua vez, se disse decepcionado com Maia. Relembrou que o mesmo show pelo qual foi condenado já havia sido apresentado no clube de Patrick — e na época elogiado por ele. “Ele me abraçou no fim do show e disse que estava incrível. Agora, diz que eu deveria abandonar meu trabalho e procurar um emprego CLT?”, criticou.
Ao final, Léo encerrou a amizade. “Respeito opiniões diferentes, mas falsidade eu não aceito. Em tempos difíceis, é quando se vê quem está realmente do seu lado”, concluiu.
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