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Desde 2016, Stranger Things consolidou sua trilha sonora como uma das forças narrativas mais potentes da série. Além de ambientar a história nos anos 1980, as escolhas musicais reforçam emoções, destacam conflitos e chegam até a salvar personagens literalmente, no caso de Max.
Ao longo das temporadas, várias canções se transformaram em símbolos da produção, ressurgindo nas paradas musicais e na memória afetiva dos fãs, como lembrado pelo site Tangerina UOL.
Na primeira temporada, “Should I Stay or Should I Go”, do The Clash, tornou-se uma ponte emocional entre Will e Joyce, acompanhando o garoto até no Mundo Invertido. Já “You Don’t Mess Around With Jim”, de Jim Croce, mostra um raro momento leve entre Hopper e Eleven, evidenciando a construção da relação entre os dois.
Momentos românticos também ganharam músicas icônicas. “Time After Time”, de Cyndi Lauper, embalou o Baile de Inverno da segunda temporada, reforçando os laços de Lucas e Max. Logo depois, “Every Breath You Take”, do The Police, marcou o reencontro de Eleven e Mike, além do primeiro beijo do novo casal.
A terceira temporada ampliou o peso emocional da trilha com músicas que viraram cenas inesquecíveis. “Material Girl”, de Madonna, serve como trilha para a descoberta da individualidade de Eleven ao lado de Max. Já “Never Ending Story”, de Limahl, entrou para a cultura pop quando Dustin e Suzie cantam juntos para ajudar o grupo.
Também na terceira temporada, “Heroes”, na versão de Peter Gabriel, encerra o ano com forte carga emocional ao acompanhar a leitura da carta deixada por Hopper.
Na quarta temporada, o impacto musical atingiu outro nível. “Running Up That Hill”, de Kate Bush, protagonizou a cena mais marcante da série: a tentativa de Max escapar de Vecna. A sequência virou fenômeno global.
A trilha épica continuou com “Separate Ways”, de Journey e Steve Perry, preparando os personagens para o confronto com o vilão. E o momento mais icônico ficou com “Master of Puppets”, do Metallica, no solo heroico de Eddie Munson, uma cena que se tornou instantaneamente histórica.
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