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A distribuição das câmeras do programa Smart Sampa, sistema de vigilância da Prefeitura de São Paulo, revela um grande contraste entre as regiões da cidade.
Enquanto Pinheiros, na zona oeste, lidera o ranking com 5.837 câmeras, o bairro de Sapopemba, na periferia leste, conta com apenas 192 equipamentos uma diferença de quase 30 vezes.
Os dados foram obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação.
O Smart Sampa é uma das principais apostas da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e integra o uso de reconhecimento facial e leitura de placas de veículos. Desde sua criação, o sistema já ajudou a capturar mais de 2 mil foragidos da Justiça.
O crescimento do programa tem sido rápido: em 2023, São Paulo possuía 7,5 mil câmeras; em 2024, o número saltou para 21,3 mil, e até setembro de 2025, já havia mais que dobrado.
As regiões mais centrais e de maior renda concentram o maior número de câmeras. Além de Pinheiros, aparecem no topo do ranking as subprefeituras da Sé (4.179 câmeras) e da Vila Mariana (3.441).
Essas áreas contam com mais condomínios e comércios, que frequentemente integram seus sistemas de segurança particulares ao Smart Sampa, ampliando a cobertura de vigilância.
Por outro lado, regiões periféricas continuam com baixa presença de câmeras — o caso mais emblemático é Sapopemba, com apenas 192.
Pinheiros – 5.837 câmeras
Sé – 4.179 câmeras
Vila Mariana – 3.441 câmeras
Lapa – 2.486 câmeras
Campo Limpo – 2.209 câmeras
Já as menos vigiadas incluem Parelheiros (205 câmeras) e Sapopemba (192).
Classificação Indicativa: Livre