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Em tempos em que o celular concentra praticamente toda a nossa vida digital, qualquer medida extra de proteção se torna valiosa. Senhas, aplicativos bancários, conversas privadas, fotos e até documentos importantes ficam armazenados no aparelho. E é justamente nesse cenário que uma recomendação curiosa ganha força: desligar ou reiniciar o celular regularmente pode ajudar a aumentar a segurança. A orientação vem de órgãos como o FBI e a NSA, e pouca gente leva isso a sério.
Quando você reinicia o smartphone, o sistema encerra todos os processos que estavam rodando na memória RAM. Isso inclui aplicativos em segundo plano, serviços temporários e, em alguns casos, códigos maliciosos que atuam de forma invisível.
Muitos tipos de malware não sobrevivem a esse processo, especialmente aqueles que não foram instalados de forma permanente no sistema. A reinicialização também pode interromper ataques mais sofisticados, como os chamados “zero-click exploits”, que permitem a espionagem do usuário sem que ele clique em links ou baixe arquivos suspeitos, as informações são do Tribuna.
Além do ganho em segurança, o celular costuma apresentar melhor desempenho, com menos lentidão, menos travamentos e até economia de bateria, já que processos desnecessários deixam de consumir recursos.

Apesar dos benefícios, reiniciar o celular não é uma solução mágica. Especialistas alertam que alguns spywares mais avançados conseguem se manter ativos mesmo após o desligamento.
Por isso, agências de segurança reforçam que o reboot deve ser encarado como uma camada a mais de proteção, e não como a única defesa.
A recomendação mais comum entre especialistas é reiniciar o aparelho pelo menos uma vez por semana. Alguns vão além e sugerem desligar completamente o celular por alguns minutos, em vez de apenas reiniciar rapidamente. Essa pausa força o encerramento total dos processos.
Uma dica prática é escolher um dia fixo da semana, como o segunda à noite, para criar o hábito. Desligue o celular, espere alguns minutos e ligue novamente.
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