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Entenda a doença da filha da Schynaider Moura, que morreu aos 16 anos

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Anne Marie passou por um transplante cardíaco em 2022; a morte foi confirmada nesta segunda-feira (22) pelo tio da jovem.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/Instagram
Caroline Leal

por Caroline Leal

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Publicado em 22/09/2025, às 18h07



Anne Marie Garnero, filha mais velha da modelo Schynaider Moura e do empresário Mário Bernardo Garnero, morreu aos 16 anos.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (22) pelo tio da adolescente, Álvaro Garnero, de acordo com a CNN.

Em junho de 2022, Anne Marie foi submetida a um transplante de coração. Neste ano, Schynaider chegou a compartilhar um vídeo celebrando o terceiro aniversário da cirurgia e reforçando a relevância da doação de órgãos.

O diagnóstico

A jovem foi diagnosticada com cardiomiopatia dilatada, condição em que o músculo cardíaco perde força: os ventrículos aumentam de tamanho, mas não conseguem bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.

O quadro evolui para insuficiência cardíaca, conforme aponta o Manual MSD.

Os sintomas mais frequentes incluem falta de ar mesmo em esforços leves, cansaço extremo e, em alguns casos, dor no peito.

Causas e exames

De acordo com o Manual MSD, a doença pode ter origem genética ou surgir após infecções virais que inflamam o músculo cardíaco.

Fatores como obesidade grave, arritmias persistentes, uso de álcool, drogas como cocaína e determinados medicamentos também estão relacionados ao desenvolvimento da cardiomiopatia.

A condição é diagnosticada por exames de imagem, como ecocardiograma e ressonância magnética, enquanto o eletrocardiograma ajuda a identificar alterações elétricas no coração.

Tratamento e prognóstico

O tratamento varia entre o uso de medicamentos e dispositivos como marca-passo. Nos casos mais graves, quando há risco elevado de morte, o transplante cardíaco é a alternativa indicada, como foi o caso de Anne Marie.

O prognóstico da doença é considerado variável. Segundo o Manual MSD, a taxa de mortalidade é significativa, e entre 40% e 50% dos óbitos acontecem de forma súbita, geralmente causados por arritmias graves ou coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo.

Classificação Indicativa: Livre

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