Política
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar na tarde desta quarta-feira (17) do DF Star, em Brasília, após apresentar crises de soluço, vômito e pressão baixa.
Durante o acompanhamento médico, exames identificaram duas lesões na pele compatíveis com câncer.
De acordo com informações da CNN Brasil, Bolsonaro havia passado por um procedimento no último domingo (14) para remover oito lesões de pele.
Um laudo realizado com o material retirado indicou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas dessas lesões.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele representa cerca de 33% de todos os diagnósticos de câncer no país.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que aproximadamente 185 mil novos casos sejam registrados anualmente.
Os tipos mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, responsáveis por 177 mil casos por ano.
Já o melanoma, embora menos frequente, é mais agressivo e possui maior índice de mortalidade.
Entre os sinais de alerta estão manchas que coçam, descamam ou sangram, pintas que mudam de tamanho, cor ou forma, e feridas que não cicatrizam em quatro semanas.
Nos casos de melanoma metastático, sintomas como nódulos na pele, inchaço, falta de ar, tosse e dores podem aparecer.
O tratamento varia conforme o tipo e a gravidade do câncer. Cirurgia é o método mais indicado para lesões iniciais, enquanto casos avançados podem exigir radioterapia, quimioterapia ou medicamentos específicos para controlar a doença e aumentar a sobrevida.
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