Entretenimento
A Fiat está diante de uma das decisões mais simbólicas de sua trajetória recente: escolher o nome de seu novo hatch compacto.
Três opções estão em disputa: Panda, Uno e Argo, e cada uma representa um caminho diferente para o futuro da marca. O modelo brasileiro será inspirado no recém-lançado Fiat Grande Panda europeu, mas adaptado à realidade e ao gosto do público nacional.
O design seguirá a linha robusta e geométrica do projeto original, embora de forma mais simples e acessível. A ideia é equilibrar modernidade e custo, mantendo o estilo marcante, mas sem exageros visuais. O novo hatch deve chegar ao mercado nacional com posicionamento estratégico, voltado à eficiência e à racionalidade.
A escolha do nome reflete mais do que uma questão estética: trata-se de uma decisão de identidade. Panda simboliza a integração global da Fiat e um salto tecnológico; Uno, por outro lado, traz forte apelo emocional e histórico no Brasil; já Argo representa continuidade e reconhecimento imediato.
Segundo fontes ligadas à marca, o nome “Grande Panda” está praticamente descartado. A definição final deve ocorrer até meados de 2026, antes do lançamento oficial no último trimestre.
Segundo o Terra, Independentemente da escolha, a Fiat quer deixar claro que este será o início de uma nova era no portfólio da marca, com foco em segurança, design funcional e eficiência mecânica.
A fabricação do modelo será em Betim (MG), utilizando a plataforma CMP, a mesma do Citroën C3 e do Peugeot 208. Essa escolha reforça a integração crescente entre as marcas da Stellantis, otimizando custos e tecnologia. O novo compacto ocupará a faixa de entrada da Fiat, substituindo gradualmente o espaço hoje dividido entre Mobi e Argo.
De acordo com o portal Auto Segredos, o carro terá seis airbags de série e sistemas ADAS nas versões mais equipadas, o que ajudará a posicionar a Fiat acima da Citroën em termos de segurança e valor percebido. Com a provável elevação de preços, cresce também a chance de o modelo adotar o nome Panda, reforçando sua imagem inédita no mercado brasileiro.
O novo hatch utilizará o motor 1.0 aspirado de 75 cv nas versões básicas e o 1.0 turbo T200 de 130 cv nas mais caras. O câmbio será manual de cinco marchas ou CVT de sete velocidades, conforme a configuração.
Há expectativa de que a versão topo de linha conte com sistema híbrido leve (MHEV de 12 volts), embora isso ainda não esteja confirmado.
Classificação Indicativa: Livre