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Filme de terror "Juntos" é acusado de plágio na web; entenda o caso

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O filme Juntos, dirigido por Michael Shanks, é aclamado como um dos melhores de terror de 2025, com estreia marcada para 18 de setembro.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Freepik
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 15/08/2025, às 09h00



A crítica internacional já celebra Juntos como um dos filmes de terror mais impactantes de 2025. Apresentado no Festival de Sundance e com aprovação de 100% no Rotten Tomatoes, o longa é dirigido por Michael Shanks e protagonizado por Dave Franco e Alison Brie. O lançamento nos cinemas brasileiros está marcado para 18 de setembro.

A trama gira em torno de Tim (Franco) e Millie (Brie), casal em crise que se muda para uma cidade interiorana em busca de um novo começo. Mas a tentativa de renovação da vida a dois se transforma em um pesadelo aterrorizante quando descobrem uma força sobrenatural em uma caverna local. Ao beber da água da caverna, acordam com os corpos fisicamente colados, desencadeando uma transformação grotesca e simbólica.

O filme explora a fusão literal dos corpos como metáfora da dependência emocional, combinando horror extremo com tensão psicológica. Shanks equilibra momentos de suspense com imagens perturbadoras, aproximando a narrativa do estilo de David Cronenberg, famoso por seu cinema corporal e visceral.

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Acusação de Plágio

Apesar do reconhecimento da crítica, Juntos enfrenta acusações de plágio. O roteirista Patrick Henry Phelan e a produtora StudioFest processaram Shanks, Franco, Brie e a agência WME, alegando que o longa copia Better Half, filme independente lançado em 2023 por Phelan.

Segundo a ação, o roteiro original foi enviado aos agentes de Franco e Brie em 2020. Eles teriam recusado o projeto, mas posteriormente criado uma versão própria com outro roteirista da mesma agência. Ambas as obras compartilham a ideia central: um casal acorda com os corpos fundidos, simbolizando relações simbióticas.

A WME classificou a denúncia como “infundada e sem base legal”, enquanto a distribuidora Neon, que adquiriu os direitos de Juntos por US$ 17 milhões, atraiu atenção do mercado cinematográfico, segundo o Tangerina.

Entre a aclamação e a polêmica, Juntos chega ao Brasil como um filme que vai além do terror: é uma reflexão sobre amor, possessividade e os limites da identidade dentro de um relacionamento. A recepção do público e o desfecho da disputa judicial ainda são incertos, mas, por enquanto, o longa é considerado o destaque do cinema de horror em 2025.

Classificação Indicativa: Livre

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