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Descubra a “ilha perdida” no Atlântico que pode mudar a história do Brasil

Fonte: Priyeshu Srivastava et al./ Divulgação
Região rica em minerais pode ampliar a Zona Econômica Exclusiva do Brasil  |   BNews SP - Divulgação Fonte: Priyeshu Srivastava et al./ Divulgação
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 21/05/2025, às 15h45



Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram uma descoberta impressionante no fundo do Oceano Atlântico: uma antiga ilha submersa localizada a cerca de 1.200 km da costa brasileira. 

Com tamanho semelhante ao da Islândia, essa formação geológica, conhecida como Elevação do Rio Grande, está localizada a aproximadamente 650 metros abaixo do nível do mar e pode ter impacto direto na história, na economia e até na presença geopolítica do Brasil.

Ela teria se formado a partir de atividades vulcânicas há milhões de anos e, com o tempo, afundou gradualmente.

O solo da região, com coloração avermelhada semelhante à de terras brasileiras, despertou o interesse dos cientistas, que acreditam que essa área pode ter sido visitada ou até ocupada por povos indígenas em épocas passadas, quando o nível do mar era mais baixo. 

Se confirmada essa teoria, a descoberta pode revelar rotas de navegação e interação entre culturas nativas, ampliando nosso entendimento sobre a movimentação dos povos originários no continente.

Impacto econômico e importância científica

A descoberta também tem potencial para transformar a economia do país. Caso o Brasil consiga incorporar a área à sua Zona Econômica Exclusiva (ZEE), isso abriria caminho para a exploração de minerais como ferro e manganês, que podem estar presentes na região. Isso poderia gerar empregos, aumentar a produção mineral e fortalecer a economia nacional.

Estudar essa elevação pode ajudar a entender a história geológica da América do Sul, os movimentos tectônicos e os processos que moldaram o continente.

Especialistas alertam, no entanto, que a exploração da área precisa ser feita com responsabilidade ambiental. Para aproveitar esse novo território de forma sustentável, será necessário investir em tecnologia, planejamento e preservação. A descoberta pode representar um novo capítulo para o Brasil, tanto na valorização de sua história.

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