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Implante que evita gravidez por 3 anos chega ao SUS ainda em 2025

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Saiba como o Implanon, implante contraceptivo de até 3 anos, será oferecido pelo SUS ainda em 2025, garantindo autonomia reprodutiva e segurança.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Freepik
Gabriela Teodoro Cruz

por Gabriela Teodoro Cruz

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Publicado em 04/07/2025, às 10h37



O implante contraceptivo Implanon, que oferece proteção por até três anos, será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2025. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, que prevê atender cerca de 500 mil mulheres inicialmente. Até 2026, a expectativa é disponibilizar 1,8 milhão de unidades, com um investimento estimado em R$ 245 milhões.

O método já era ofertado gratuitamente na rede pública de saúde da cidade de São Paulo, mas agora será expandido nacionalmente. Após a publicação da portaria oficializando a medida, haverá um prazo de até 180 dias para a implementação completa incluindo aquisição, distribuição e capacitação de profissionais de saúde, uma vez que a inserção e a retirada do implante devem ser feitas por médicos ou enfermeiros habilitados.

O Implanon é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis atualmente. Trata-se de uma haste fina inserida sob a pele do braço, com anestesia local. Ela libera pequenas doses do hormônio etonogestrel de forma contínua, inibindo a ovulação. Em até oito horas após a aplicação, o hormônio já atinge níveis suficientes para garantir o efeito contraceptivo.

“Esse implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil para já no segundo semestre desse ano começar a utilizar no SUS”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no portal do Governo Federal.

A taxa de falha é muito baixa: cerca de 5 em cada 10 mil usuárias podem engravidar com o uso correto. Para comparação, o preservativo tem falha entre 2 a 5 em cada 100 pessoas; o DIU de cobre, 6 em 1.000; e a laqueadura, 5 em 1.000.

Entre os efeitos colaterais possíveis estão sangramentos irregulares, cefaleia, ganho de peso, acne e oscilações de humor. O implante não é indicado para gestantes, pessoas com doenças hepáticas graves ou histórico de trombose, entre outras condições específicas.

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