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As indicações ao Globo de Ouro 2026 podem representar um passo decisivo para O Agente Secreto na corrida pelo Oscar. O longa brasileiro, dirigido por Kleber Mendonça Filho, aparece entre os destaques da premiação americana ao concorrer em três categorias: Melhor Filme de Língua Não Inglesa, Melhor Filme de Drama e Melhor Ator em Filme de Drama, com Wagner Moura. A cerimônia acontece no dia 11 de janeiro, enquanto os indicados ao Oscar serão revelados em 22 de janeiro.
Mais do que reconhecimento simbólico, o Globo de Ouro funciona como uma poderosa vitrine internacional, capaz de ampliar o alcance de produções fora do eixo hollywoodiano e despertar maior atenção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Historicamente, o Globo de Ouro exerce forte influência sobre a temporada de premiações. Com um júri formado por críticos internacionais, a premiação costuma antecipar tendências que se refletem no Oscar, principalmente nas categorias de atuação e de filme internacional. Uma indicação, e principalmente uma vitória, ajuda a colocar o título no radar de votantes que, muitas vezes, assistem a centenas de produções em pouco tempo.
Para filmes estrangeiros, esse efeito é ainda mais relevante. Um dos maiores desafios dessas obras é conquistar espaço em meio a produções faladas em inglês e com campanhas milionárias. Ao figurar entre os indicados ao Globo de Ouro, O Agente Secreto ganha atenção da imprensa internacional e maior circulação em salas e plataformas fora do Brasil, as informações são da Veja.
O caso mais emblemático é recente. Em 2025, Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz por Ainda Estou Aqui, superando grandes nomes de Hollywood. A vitória impulsionou a campanha do filme, que acabou repetindo a indicação na mesma categoria no Oscar, e rendeu ao Brasil sua primeira estatueta na principal premiação do cinema mundial.
As indicações ao Globo de Ouro ampliam esse cenário ao aumentar o interesse do público internacional e facilitar o acesso da obra aos votantes da Academia, ajudando a superar a primeira grande barreira dos longas estrangeiros: ser visto e lembrado.
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