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A cena de Vale Tudo da morte repentina de Mário Sérgio, interpretado por Thomás Aquino, surpreendeu os telespectadores neste sábado (27).
O personagem sofreu um infarto fulminante após ingerir um medicamento adulterado por Odete Roitman (Debora Bloch). A substância tinha como alvo Marco Aurélio (Alexandre Nero), mas acabou vitimando Mário.
Desde a estreia do remake em março, a autora Manuela Dias já havia destacado que a trama teria diferenças significativas em relação à obra original. Entre elas, a mudança de alguns destinos de personagens e até mesmo da identidade do assassino de Odete, segundo a CNN.
A morte de Mário Sérgio foi uma dessas surpresas, levando os fãs a se perguntarem como sua trajetória aconteceu na versão de 1988.
Na primeira versão, Mário Sérgio foi vivido por Marcos Palmeira e teve um caminho bem distinto. Ele não foi amante de Odete, nem chegou a trabalhar na TCA. Seu início foi como funcionário da revista Tomorrow, onde teve embates com Solange Duprat (Lídia Brondi).
Após pedir demissão, retornou ao cargo de editor-chefe quando Bartolomeu (Cláudio Corrêa e Castro) deixou a empresa. A relação profissional com Solange evoluiu, e os dois acabaram se envolvendo.
Solange queria ser mãe de forma independente, mas manteve um relacionamento com Mário Sérgio, engravidou e deu à luz Marcinha. Apesar disso, a personagem sempre negou que a filha fosse dele.
Nos capítulos finais, Solange ainda escondia de Afonso (Cássio Gabus Mendes) que ele era o verdadeiro pai da criança. Ela chegou a questionar se não teria usado Mário Sérgio em toda a situação, temendo magoá-lo.
O relacionamento terminou, e o personagem decidiu seguir outro rumo. Ele conversou com Renato Filipelli (Adriano Reys), recebeu uma proposta de trabalho em outra revista e se mudou para São Paulo.
Na versão original, Mário Sérgio não morreu. Ao contrário, encerrou sua participação vivo e em paz, até mesmo já envolvido em outro namoro.
Já no remake, sua trajetória foi bem mais sombria. O personagem chegou a ocupar a diretoria da TCA, envolveu-se em esquemas de corrupção e incentivou Freitas (Luís Lobianco) a entrar no mesmo caminho.
Foi nesse contexto que, ao tomar o remédio manipulado por Odete, seu destino foi selado. O contraste entre as duas versões ressalta como a adaptação atual busca surpreender o público com reviravoltas inesperadas.
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