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Meta começa a treinar IA com dados de usuários; veja como desativar a opção

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Mudança da Meta atinge Facebook, Instagram e Threads e já está em vigor; usuários podem se opor ao uso das informações nas plataformas  |   BNews SP - Divulgação Foto: Wikimedia Commons
Nathalia Quiereguini

por Nathalia Quiereguini

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Publicado em 17/12/2025, às 12h41



A Meta passou a usar dados públicos de usuários para treinar seus sistemas de inteligência artificial. A mudança vale para quem utiliza plataformas como Facebook, Instagram e Threads.

Segundo a empresa, a atualização tem como objetivo aprimorar o desempenho das ferramentas de IA, oferecendo respostas mais precisas e experiências mais personalizadas dentro das plataformas.

Foto: Unsplash
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Que tipo de dados podem ser usados

De acordo com a Meta, entram nesse processo apenas dados considerados públicos, como postagens abertas, comentários e conteúdos compartilhados publicamente, segundo matéria do G1.

Também podem ser utilizadas as interações feitas diretamente com recursos de inteligência artificial disponibilizados pela empresa.

A companhia afirma que mensagens privadas não fazem parte do treinamento, assim como conteúdos de contas de menores de 18 anos.

Por que a mudança gerou atenção

Mesmo com essas limitações, a atualização chamou a atenção de usuários por um motivo simples: o uso dos dados acontece automaticamente. Ou seja, quem não fizer nada continua incluído no processo, desde que o conteúdo seja público.

Isso reacendeu o debate sobre privacidade e sobre o quanto as pessoas estão, de fato, cientes de como suas informações são utilizadas no ambiente digital.

Como impedir o uso dos seus dados

Para quem não concorda com a prática, a Meta informa que é possível se opor ao uso dos dados para treinar IA. A solicitação deve ser feita por meio de um formulário disponível nas configurações das plataformas.

O usuário precisa informar o e-mail vinculado à conta e enviar o pedido. Após a análise, a empresa envia um e-mail para confirmar que o treinamento da sua IA não usará os dados de seu perfil e de suas outras contas vinculadas.

O que muda na prática para o usuário

A principal mudança é a necessidade de atenção às configurações de privacidade. A opção de oposição não vem ativada por padrão, o que exige uma ação ativa de quem deseja limitar o uso dos dados.

O caso da Meta reforça um ponto importante: acompanhar atualizações de políticas deixou de ser detalhe. Em um cenário de avanço acelerado da inteligência artificial, informação e escolha consciente fazem toda a diferença.

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