Entretenimento
Publicado em 02/06/2025, às 15h52 Giovana Sedano
No domingo à noite, 1º de junho de 2025, o céu da Sicília foi tomado por um brilho alaranjado vindo do Monte Etna. A nova atividade vulcânica surpreendeu moradores e visitantes que, mesmo acostumados com sua natureza imprevisível, os sicilianos voltaram a sentir o poder de sua força natural.
Na manhã seguinte, o aumento da atividade sísmica forçou muitos turistas a abandonarem a região. Sirenes de emergência foram acionadas, enquanto equipes de proteção civil orientavam as pessoas a se afastarem da zona de risco. Imagens captadas no local mostram o céu escurecido por cinzas e a atmosfera carregada de medo e incerteza.
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A erupção lançou grande quantidade de cinzas na atmosfera, levando as autoridades italianas a elevarem o nível de alerta aéreo para o grau máximo. Com isso, voos foram cancelados e rotas desviadas, evitando possíveis acidentes causados por partículas vulcânicas nos motores das aeronaves. Além disso, parte da cratera principal do Etna cedeu durante a atividade, intensificando a liberação de lava e aumentando o risco de novos desabamentos.
Geólogos e vulcanologistas acompanham a erupção de perto, utilizando o Etna como fonte valiosa de pesquisa. A constante atividade do vulcão oferece dados preciosos sobre o comportamento das placas tectônicas e a evolução das formações geológicas do local.
A força das erupções molda continuamente a geografia local. Vilarejos próximos convivem com o risco de evacuação e as mudanças trazidas pela lava, que cria novas formações a cada episódio.
Apesar de seu caráter destrutivo, o Etna atrai olhares do mundo inteiro, seja pela sua imponência, seja pelo espetáculo visual que proporciona. Mas especialistas alertam: a proximidade com vulcões ativos exige atenção redobrada. O Etna pode ser belo, mas não deve ser subestimado.
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