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Nasa desmente jovem que se diz a 1ª astronauta brasileira — veja o que está por trás da polêmica

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A mineira Laysa Peixoto, de 22 anos, afirmava estar participando do voo inaugural da Titans Space, previsto para acontecer em 2029  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 11/06/2025, às 15h16



A Nasa negou qualquer vínculo com Laysa Peixoto, jovem brasileira que afirmava ser a “primeira astronauta brasileira”, além de garantir ser a representante do país em missões à Lua e Marte.

Em comunicado confirmado pela CNN Brasil, a agência espacial declarou: “[Laysa] não é funcionária da Nasa, líder de pesquisas ou candidata a astronauta”.

A brasileira havia publicado em suas redes sociais que faria parte de uma nova era da exploração espacial, mencionando estações privadas e missões tripuladas. Já em seu perfil no LinkedIn, ela também dizia ter liderado pesquisas na agência norte-americana quando tinha 19 anos.

“O Programa L’Space é um workshop para estudantes — não é um estágio ou trabalho na agência. Seria inapropriado reivindicar a afiliação como parte dessa oportunidade”, esclareceu a Nasa.

Em relação à missão da Titans Space, na qual Laysa também dizia estar participando, a agência ressaltou que ela não é afiliada. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não há qualquer registro oficial de autorização para lançamento vinculado à empresa mencionada, o que não valida esse voo.

Sobre a brasileira

A jovem mineira Laysa Peixoto, de 22 anos, afirmava estar participando do voo inaugural da Titans Space, previsto para acontecer em 2029 sob o comando do veterano astronauta da Nasa, Bill McArthur.

Natural de Contagem (MG), Laysa compartilhou sua emoção com os seguidores. “É uma honra levar a bandeira do Brasil comigo como a primeira mulher brasileira a cruzar essa fronteira”, escreveu ela no Instagram.

Antes de tal divulgação, a jovem apresentava um currículo impressionante. Ela cursou Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e foi integrante ativa do Observatório Astronômico da instituição.

Já em 2020, conquistou medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e bronze em uma competição internacional de astrofísica.

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