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A série espanhola O Refúgio Atômico chegou recentemente à Netflix e, em pouco tempo, entrou para o top 10 das produções mais assistidas no Brasil.
Criada por Álex Pina e Esther Martínez Lobato, os mesmos responsáveis pelo fenômeno La Casa de Papel (2017), a obra apresenta oito episódios intensos que misturam drama psicológico, suspense e dilemas de sobrevivência.
Na trama, um grupo de bilionários se refugia em um bunker subterrâneo de luxo, o Kimera Underground Park, diante da ameaça de uma guerra nuclear.
Entre eles estão Max (Pau Simón), um ex-presidiário, e Asia (Alicia Falcó), uma mulher com quem ele compartilha um passado conturbado.
Conforme os dias passam, o convívio no espaço fechado revela tensões, interesses amorosos, disputas de poder e dilemas morais que desafiam a segurança dos moradores.
Além de Pau Simón e Alicia Falcó, o elenco conta com Miren Ibarguren, que interpreta Minerva, a líder do bunker, e Carlos Santos, no papel de Rafael Varela, pai de Max.
A presença de atores espanhóis e argentinos dá força à narrativa, mesmo com as avaliações discretas da crítica especializada: 5,3 no IMDb e 29% no Rotten Tomatoes.
No desfecho, os personagens descobrem que a ameaça nuclear nunca existiu. Tudo foi uma farsa criada por Minerva e seu irmão Ziro, com ajuda da inteligência artificial Roxán.
O plano tinha como objetivo lucrar com o medo, mantendo os milionários confinados. Max e Asia desvendam a verdade e tentam escapar, mas o final deixa várias pontas soltas, como o destino de Max e o futuro do bunker.
A morte de Mimi (Agustina Bisio) mostra que nem mesmo no bunker há segurança, reforçando o clima de instabilidade.
Embora a Netflix ainda não tenha confirmado uma segunda temporada, os criadores já adiantaram que têm ideias para continuar a trama com ainda mais intensidade.
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