Entretenimento
O filme gerou muita polêmica por utilizar softwares de inteligência artificial (IA). - Foto: Divulgação
por Camila Lutfi
Publicado em 22/08/2025, às 14h14
Premiado com três Oscars neste ano, o filme "O Brutalista" entrou no catálogo do Prime Video nesta sexta-feira (22).
O longa de 3h20 de duração, uma das maiores produções cinematográficas, levou o Oscar de Melhor Ator para Adrien Brody, Melhor Fotografia e Trilha Sonora Original.
O filme se passa em 1947, quando o arquiteto visionário húngaro László Toth (Adrien Brody) e sua esposa Erzsébet (Felicity Jones) fogem da Europa devastada pela guerra em busca de um novo começo na América.
O industrial rico e carismático Harrison Van Buren (Guy Pearce) oferece a László a chance de projetar um grandioso monumento modernista que moldará a paisagem do país que agora chamam de lar.
Este projeto ambicioso representa o auge da carreira de László, prometendo levar ele e Erzsébet a novas alturas de sucesso e reconhecimento.
Apesar das diversas indicações dos principais prêmios do cinema, o filme gerou muita polêmica por utilizar softwares de inteligência artificial (IA) em dois setores essenciais para a história: som e imagem — pelos quais foi muito elogiado pela crítica.
Em entrevista ao RedSharkNews, Dávid Jancsó, montador da produção, afirmou que a IA foi usada especialmente para melhorar a pronúncia húngara dos atores, implementando os sons das vogais e consoantes. Vale destacar que houve consentimento do elenco para que isso fosse realizado.
O segundo uso de IA em "O Brutalista" foi acrescentado nos momentos finais do filme, com um gerador de imagens para criar a base de alguns dos desenhos do protagonista, que é arquiteto.
Segundo Jancsó, a tecnologia serviu de inspiração por um ilustrador para criar as artes que estão no longa.
A polêmica surgiu justamente pelo uso de IA em projetos artísticos, o que pode ser considerado plágio para diversos grupos de artistas.
*Com informações do AdoroCinema e Omelete
Classificação Indicativa: Livre
