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Foto: Divulgação/AMC.
A série "Parish", estrelada por Giancarlo Esposito ("Breaking Bad", 2008-2013) e lançada em março de 2024, chegou com a promessa de ser um novo destaque entre os dramas criminais da AMC e do catálogo da Netflix.
Segundo o portal estadunidense Fandom Wire, a produção desenvolvida por Danny Brocklehurst ("Harlan Coben - Lázaro", 2025-) apostava em um protagonista com passado turbulento, ambientação sombria no estado de Louisiana (EUA) e um elenco de peso, incluindo Arica Himmel ("Mixed-ish", 2019-2021). Ainda assim, não resistiu às primeiras semanas no ar.
O cancelamento foi motivado pelos índices de audiência “criticamente baixos”. A estreia até registrou 0,49 milhão de espectadores nos Estados Unidos, segundo o Programming Insider. Mas a curva despencou rápido: o sexto e último episódio atingiu apenas 0,23 milhão de espectadores, segundo a Spoiler TV.
A recepção crítica também não ajudou. Enquanto 76% do público considerou a série “assistível”, apenas 33% dos críticos aprovaram o resultado no Rotten Tomatoes, site de críticas especializadas e populares.
Em comunicado enviado ao TVLine, a emissora afirmou estar “orgulhosa” da produção e do elenco, mas reconheceu que não seria possível seguir com uma segunda temporada. A AMC reforçou ainda que a primeira temporada permanecerá disponível no AMC+. No Brasil, a série está na Netflix.
A trama, inspirada na minisérie britânica "The Driver" (2014), acompanhava Gray Parish (Esposito), um ex-criminoso que tenta reconstruir a vida após o assassinato do filho. Apesar da premissa emocionalmente impactante, a execução foi prejudicada por clichês do gênero, personagens pouco desenvolvidos e ritmo arrastado.
Mesmo a atmosfera de Louisiana, que poderia elevar o drama a algo mais marcante, acabou subaproveitada. O resultado, segundo o Fandom Wire, foi uma narrativa previsível que nunca encontrou seu tom.
Com apenas seis episódios, Parish se encerra como uma minissérie não planejada; um reflexo direto dos números e das críticas mornas. O sentimento geral é de oportunidade perdida: havia potencial, mas faltou originalidade e profundidade para sustentar uma trajetória mais longa.
Classificação Indicativa: Livre
