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A recente entrevista de Raul Rocha Cantú, presidente da organização do Miss Universo, abriu uma cortina pesada sobre os critérios que definiram a vitória da mexicana Fátima Bosch.
Segundo informações divulgadas pelo Hugo Gloss, o executivo afirmou que a Miss Costa do Marfim, Olivia Yacé, não levou a coroa devido a entraves relacionados a vistos e mobilidade global, considerados essenciais para cumprir as funções do título.
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Durante a conversa com a jornalista mexicana Adela Micha, Rocha foi direto ao explicar que o passaporte marfinense seria um desafio logístico para a agenda intensa da Miss Universo.
Ele destacou com desdém que “175 países exigem visto da Costa do Marfim”, o que tornaria praticamente impossível que Olivia viajasse conforme as demandas do cargo.
“Ela seria a Miss Universo que passaria um ano inteiro num apartamento por causa do custo e do tempo dos processos de visto”, ironizou.
A jornalista confrontou o executivo sobre a vitória da mexicana Fátima Bosch, mas Rocha defendeu o resultado e negou qualquer relação com a família dela.
Ele afirmou ainda que beleza não é suficiente para definir a vencedora. Fatores como logística, presença global e capacidade de viagem pesam na avaliação.
Rocha aproveitou para exaltar Bosch, dizendo que ela ganhou três milhões de seguidores em apenas uma semana. Ele minimizou a polêmica que tomou conta das redes após o anúncio do resultado, garantindo que eventuais críticas não devem comprometer o impacto internacional de Fátima nem a visibilidade da marca Miss Universo.
A explicação, porém, abriu novo terreno de discussão. A justificativa baseada em passaporte e acessibilidade internacional reacendeu debates sobre desigualdade global e critérios pouco transparentes do tradicional concurso entre os internautas.
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