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Um dos capítulos mais marcantes de A Viagem está prestes a ir ao ar e promete emocionar o público. O advogado Otávio Jordão, vivido por Antônio Fagundes, terá sua trajetória interrompida em um acidente de carro. A cena, porém, vai muito além de um simples infortúnio: trata-se de uma vingança espiritual.
O responsável pela tragédia é Alexandre (Guilherme Fontes), que, mesmo após a morte, mantém sua obsessão em destruir a vida do rival. O episódio será o divisor de águas da trama, reforçando o tom espiritual que tornou a novela um clássico.
Mesmo enfrentando uma doença grave, Otávio tem sua partida acelerada pela interferência sobrenatural. O acidente ocorre em uma estrada, quando ele voltava sozinho de sua fazenda. Nesse momento, Alexandre começa sua ação, segundo o portal Terra.
Primeiro, influencia a mente de um caminhoneiro, levando-o a fazer uma manobra inesperada. Em seguida, o espírito aparece diretamente diante do carro de Otávio. A combinação desses elementos provoca a colisão fatal, sem chance de sobrevivência para o protagonista.
A notícia da morte causa enorme impacto nos personagens. O médico Alberto (Cláudio Cavalcanti) é o primeiro a chegar ao local e fica encarregado de avisar os filhos de Otávio, Tato e Dudu. A cena é carregada de emoção e dor.
Enquanto isso, Diná (Christiane Torloni), grande amor de sua vida, se desespera ao receber a informação. Ela implora por uma última oportunidade de reencontro, em uma das sequências mais comoventes da novela.
Apesar do fim físico, a trajetória de Otávio não se encerra no plano terreno. Logo após o acidente, ele desperta no mundo espiritual, chegando ao "Nosso Lar", espaço central da narrativa. Ali, reencontra pessoas queridas, como sua falecida esposa Júlia e seu pai, André.
A trama mostra que a morte é apenas uma transição, e não o desfecho definitivo. Essa passagem simboliza o início de um arco narrativo mais profundo, que mergulha em temas de redenção, perdão e evolução espiritual.
Escrita por Ivani Ribeiro, com colaboração de Solange Castro Neves, A Viagem é um remake da obra original de 1975. A versão de 1994, dirigida por Wolf Maya, Maurício Farias e Ignácio Coqueiro, continua lembrada por sua ousadia.
A morte de Otávio não representa apenas a perda de um personagem querido, mas abre caminho para a exploração de reflexões espirituais que marcaram gerações.
Classificação Indicativa: Livre