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“Quer Brincar de Gracie Darling?” é inspirada em história real?

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Série australiana “Quer Brincar de Gracie Darling?” mistura terror psicológico, lendas urbanas e traumas adolescentes para contar uma história sobre família  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Instagram @nationmiranda.
Bianca Novais

por Bianca Novais

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Publicado em 03/12/2025, às 09h00



O novo thriller psicológico da Netflix,Quer Brincar de Gracie Darling?”, tem despertado curiosidade sobre sua possível inspiração em fatos.

Segundo o site Séries por Elas, a produção acompanha Joni Grey (Morgana O'Reilly), uma psicóloga infantil que retorna à sua cidade natal após o sumiço da jovem Frankie Darling (Ariel Donoghue); um caso terrivelmente parecido com o desaparecimento de sua amiga Gracie (Kristina Bogic), tia de Frankie, em 1997, durante uma sessão espírita.

Criada por Miranda Nation e co-roteirizada por Anya Beyersdorf, a série combina mistério, sobrenatural e luto intergeracional em oito episódios ambientados em uma comunidade rural australiana.

“Quer Brincar de Gracie Darling?” é uma história real?

A resposta é não. Apesar da atmosfera verossímil, “Quer Brincar de Gracie Darling?” não tem qualquer base documental

Miranda Nation concebeu a história inteiramente a partir da ficção, sem ligação com eventos reais ou pessoas específicas. A estrutura narrativa (um desaparecimento nos anos 90 que retorna 27 anos depois) foi construída para explorar tensões emocionais entre adolescentes e ecos de traumas não resolvidos.

A Curio Pictures, produtora responsável por outros thrillers como “The Bureau” (2015-2020), reforça esse clima denso com locações remotas e estética opressiva, que ampliam o senso de mistério.

Lendas urbanas

O que dá sensação de autenticidade à série é a inspiração em lendas urbanas quase universais. O jogo que tenta invocar o espírito de Gracie é um paralelo direto a lendas como “Bloody Mary”, “Mulher de Branco", ou mesmo a brasileira “Loira do Banheiro".

Essas narrativas populares exploram medos sobre o desconhecido e desaparecimentos. A própria Nation revelou ao The West Australian que fazia brincadeiras invocando o sobrenatural na adolescência - não como eventos traumáticos, mas como rituais improvisados entre amigas que buscavam lidar com emoções difíceis.

Esse repertório pessoal, somado ao folclore suburbano australiano, ajuda a moldar o aspecto sobrenatural sem transformá-lo em relato biográfico.

Classificação Indicativa: Livre

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