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A minissérie australiana “Quer Brincar de Gracie Darling?”, lançada originalmente em agosto pela Paramount+ e agora disponível na Netflix desde 3 de novembro, combina trauma, segredos familiares e tensão psicológica.
Com seis episódios concisos, o seriado conquistou o público ao evitar sustos fáceis e priorizar tensão gradual. A interpretação vulnerável da protagonista, os cenários de isolamento e o final ambíguo, que resolve o destino de Gracie, mas abre brechas para novas ameaças, alimentaram debates e teorias nas redes, tornando a produção um sucesso.
Apesar do impacto, nenhuma das plataformas confirmou uma continuação até o momento, segundo o Séries por Elas. Paramount+, Netflix e Sony mantêm silêncio, mas não significa cancelamento, apenas reforça o status inicial de minissérie fechada.
A roteirista Miranda Nation concebeu a história como um arco completo, inspirado em lendas urbanas e rituais de adolescentes. Para avançar, seria necessário justificar criativamente a expansão e conciliar interesses comerciais, já que direitos e distribuição envolvem várias empresas.
Além disso, métricas globais ainda estão sendo consolidadas devido à estreia escalonada em diferentes países.
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A trama gira em torno de uma sessão espírita que levou ao desaparecimento de Gracie Darling (Kristina Bogic) há 27 anos e do sumiço recente de Frankie (Ariel Donoghue), sobrinha de Gracie, em circunstâncias idênticas.
Joni Grey (Morgana O'Reilly), psicóloga e amiga de infância de Gracie, retorna à cidade natal após receber uma ligação anônima sobre Frankie. Lá, reencontra Jay Rajeswaran (Rudi Dharmalingam) e Anita Rajeswaran-Evans (Annie Maynard), casal de amigos que participaram da sessão original.
Conforme reconstroem aquela noite, segredos sombrios da família Darling emergem, incluindo a violência controladora do patriarca James, interpretado por Peter Carroll e, em sua versão mais jovem, por James Lugton.
Classificação Indicativa: Livre