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Foto: Reprodução/IMDB.
A minissérie australiana “Quer Brincar de Gracie Darling?”, lançada originalmente em agosto pela Paramount+ e agora disponível na Netflix desde 3 de novembro, combina trauma, segredos familiares e tensão psicológica.
A história gira em torno de uma sessão espírita que levou ao desaparecimento de Gracie Darling (Kristina Bogic) há 27 anos e do sumiço recente de Frankie (Ariel Donoghue), sobrinha de Gracie, em circunstâncias idênticas.
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Confira o final explicado, segundo o Séries por Elas:
Joni Grey (Morgana O'Reilly), psicóloga e amiga de infância de Gracie, retorna à cidade natal após receber uma ligação anônima sobre Frankie. Lá, reencontra Jay Rajeswaran (Rudi Dharmalingam) e Anita Rajeswaran-Evans (Annie Maynard), casal de amigos que participaram da sessão original.
Conforme reconstroem aquela noite, segredos sombrios da família Darling emergem, incluindo a violência controladora do patriarca James, interpretado por Peter Carroll e, em sua versão mais jovem, por James Lugton.
O desfecho revela a verdade: James Darling matou Gracie após ela descobrir que ele assassinara o próprio filho, Levi (Ryan Yeates), anos antes.
James sufocou a neta e ocultou o corpo em um matagal, protegendo sua reputação na comunidade. A revelação desmonta suspeitas anteriores que recaíam sobre outros membros da família.
Ao contrário do que muitos fãs temiam, Frankie não morre. Ela descobre segredos igualmente explosivos, inclusive a verdadeira identidade de seu pai, que é seu "tio" Peter (Dan Spielman), e foge para os bosques.
Billy Parkes (David Quirk), aliado da família, a esconde até que Joni e Mina (Chloe Brink), irmã de Gracie, consigam encontrá-la viva, porém profundamente abalada.
Apesar do clima de assombração, o final esclarece: as visões de Joni não são manifestações literais, mas projeções de culpa e memórias reprimidas.
Ainda assim, um último momento ambíguo sugere que talvez algo além da lógica permaneça rondando os Darling, como analisa Séries por Elas.
Com os crimes expostos, a família se fragmenta. Moira (Anne Tenney), a avó silenciosa, sufoca James em seu leito de morte, em uma espécie de acerto de contas tardio. Ruth (Celia Pacquola) e Peter enfrentam consequências legais, enquanto Frankie tenta reconstruir a própria história.
Misturando atmosfera opressiva, críticas sociais e personagens marcados pela culpa, a série se tornou um dos maiores mistérios de 2025 na Netflix. Sua força está menos no sobrenatural e mais na exposição de segredos que atravessam gerações.
Classificação Indicativa: Livre
