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Foto: Reprodução/Freepik
A discussão sobre segurança veicular vai muito além da presença de airbags. O que realmente importa é a forma como o automóvel reage em situações extremas, protegendo ocupantes, pedestres e reduzindo danos em colisões.
Em um cenário de trânsito cada vez mais intenso, a estrutura e os sistemas de assistência fazem toda a diferença, e é justamente isso que o Latin NCAP avalia.
Com a chegada de mais um fim de ano, o Autotempo reuniu a lista mais recente dos carros mais seguros vendidos no Brasil, considerando os testes realizados entre 2020 e dezembro de 2025.
Apenas modelos comercializados no país dentro desse período entram no levantamento. A partir de 2026, os critérios da entidade serão ainda mais rígidos, o que tende a elevar o nível de exigência do mercado.
O Latin NCAP é um organismo independente que submete veículos a testes de impacto e análise de tecnologias de segurança. Os resultados consideram proteção para adultos, crianças, pedestres e sistemas de assistência ao condutor. A nota final reflete o equilíbrio entre resistência estrutural e recursos preventivos, e não apenas itens isolados.
Os modelos que alcançam cinco estrelas são aqueles que demonstram alto grau de estabilidade da carroceria e bom desempenho dos assistentes eletrônicos. Já as classificações mais baixas indicam falhas estruturais ou ausência de tecnologias fundamentais para reduzir riscos em acidentes graves.
Entre os veículos mais bem avaliados, diversos modelos se destacam pelo conjunto completo de proteção. Volkswagen Novo Tiguan, T Cross, Virtus, Nivus, Taos e Tera figuram no topo da lista, ao lado de Chevrolet Tracker, Ford Ranger, Mitsubishi Triton, BYD Dolphin Plus, Novo Nissan Kicks e Renault Kardian.
Esses carros apresentam desempenho consistente em quase todos os quesitos avaliados, com índices elevados de proteção para adultos e crianças.
Outro ponto relevante é a presença de até sete airbags em alguns modelos, além de sistemas avançados de assistência. Esses recursos ajudam a evitar colisões ou minimizar impactos, reforçando o conceito de segurança ativa e passiva.
Na faixa de quatro estrelas, o Toyota Corolla aparece como um exemplo de veículo bem estruturado, mas com desempenho inferior em comparação aos líderes do ranking.
Já os modelos com três estrelas, como Kia Sportage, Volkswagen Amarok, Chevrolet Montana, Volkswagen Polo e Hyundai HB20, cumprem requisitos básicos, porém deixam a desejar em assistência eletrônica ou proteção a pedestres. Esses resultados acendem um alerta para consumidores que priorizam custo sem abrir mão de segurança.
As categorias de duas, uma e zero estrela concentram modelos com níveis preocupantes de proteção. Toyota Yaris Cross, Fiat Pulse e Peugeot 208 aparecem com duas estrelas, indicando maior probabilidade de lesões em impactos severos. Com apenas uma estrela, Jeep Renegade, Peugeot 2008 e Fiat Strada cabine dupla reforçam a importância de atenção ao pacote de segurança.
Já os veículos sem nenhuma estrela, como Citroën C3 Aircross, Citroën Basalt, Novo Citroën C3, Renault Duster, Fiat Argo e Fiat Cronos, apresentam falhas graves de estrutura ou proteção insuficiente. Os dados mostram que escolher um carro seguro pode ser decisivo para preservar vidas, especialmente em acidentes de maior gravidade.
Classificação Indicativa: Livre
