Ray-Ban Meta e outros óculos inteligentes são proibidos em cruzeiros da MSC; entenda o motivo

Os óculos inteligentes, como o Ray-Ban Meta, vêm ganhando popularidade por permitir gravações e fotos em primeira pessoa de maneira prática. No entanto, esse tipo de tecnologia passou a enfrentar restrições importantes no turismo marítimo. A MSC Cruzeiros, uma das maiores companhias do setor no mundo, decidiu proibir o uso desses dispositivos em todas as áreas públicas de seus navios, alegando preocupação com a privacidade dos passageiros.

A medida faz parte de uma atualização na política de itens proibidos a bordo e vale para cruzeiros em qualquer rota operada pela empresa. A regra não se limita a um modelo específico e atinge qualquer acessório capaz de registrar ou transmitir dados de forma pouco perceptível, as informações são do Tudo Celular.

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O que diz a nova política da MSC sobre óculos inteligentes

Segundo o regulamento atualizado, dispositivos que possam gravar áudio, vídeo ou imagens de maneira discreta não são permitidos em áreas comuns dos navios. Isso inclui espaços como restaurantes, piscinas, teatros, lounges, corredores e demais ambientes compartilhados pelos hóspedes.

Na prática, isso significa que passageiros não podem usar Ray-Ban Meta, Apple Vision Pro ou óculos inteligentes similares enquanto circulam pelo navio. O transporte desses itens, porém, não está proibido: eles podem ser levados a bordo, desde que permaneçam guardados em bolsas ou estojos apropriados.

A única exceção prevista pela MSC é o uso dentro da cabine privada do passageiro. Ainda assim, a companhia recomenda que esses acessórios sejam deixados em casa para evitar transtornos durante a viagem.

Fiscalização, penalidades e motivo da proibição

A MSC deixa claro que a tripulação tem autoridade para intervir caso as regras não sejam respeitadas. Em situações de descumprimento, o dispositivo pode ser confiscado e só devolvido ao passageiro ao final do cruzeiro.

O principal objetivo da restrição é proteger a privacidade e a segurança dos hóspedes. Embora muitos óculos inteligentes possuam luzes indicadoras que sinalizam gravações, a empresa avalia que esses sinais podem passar despercebidos em ambientes movimentados, abrindo margem para registros não autorizados.