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“Tremembé”: conheça curiosidades reais que ficaram de fora da série

Foto: divulgação/Prime Video
Baseada em livros de Ullisses Campbell, produção deixa de fora episódios inusitados e chocantes vividos dentro da penitenciária mais famosa do país  |   BNews SP - Divulgação Foto: divulgação/Prime Video
Ana Caroline Alves

por Ana Caroline Alves

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Publicado em 11/11/2025, às 15h29



Desde sua estreia em 31 de outubro, Tremembé se tornou um dos maiores fenômenos recentes do Prime Video. A série, inspirada nas obras do jornalista Ullisses Campbell, conquistou o público e chegou a ser a produção mais assistida da história da plataforma no Brasil.

Mas, apesar da popularidade e da fidelidade a diversos fatos reais, a adaptação deixou de fora alguns episódios curiosos e até bizarros relatados nos livros.

A seguir, confira fatos reais que ficaram de fora da série de acordo com informações da CNN, e ajudam a compreender melhor o cotidiano das presas na penitenciária de Tremembé.

Foto: divulgação/Prime Video

1. O concurso “Miss Xilindró”

Em Suzane: assassina e manipuladora, Campbell revela que a penitenciária promovia o “Miss Primavera”, apelidado pelas detentas de “Miss Xilindró”. O concurso elegia detentas em categorias como Simpatia, Plus Size e Garota Revelação, além do “Mister Tremembé”, voltado a homens trans abrigados em presídios femininos.

Suzane von Richthofen chegou a atuar como jurada na competição, que em 2014 teve como vencedora Sandrão, ex-noiva de Suzane e ex-namorada de Elize Matsunaga.

2. O “Café Literário” e a “Cela dos Espíritos”

Outro episódio curioso é o “Café Literário”, criado por Gil Rugai, também condenado por assassinar os pais. O projeto estimulava a leitura e o debate entre detentos de diferentes alas, se tornando exemplo de atividade de ressocialização.

Já a chamada “Cela dos Espíritos” era comandada por Luiza Motta, presa por homicídio culposo ao dirigir embriagada. O espaço era destinado a práticas mediúnicas e chegou a receber Suzane, que teria recebido uma carta psicografada da mãe, com mensagens de perdão e amor.

3. Fuga e tráfico interno

Em 2007, uma detenta chamada Dominique Scharf protagonizou uma das fugas mais inusitadas da história da penitenciária: ela escalou o muro de seis metros usando uma plantação de maracujazeiros como escada improvisada. Foi recapturada pouco depois, mesmo após se ferir durante a tentativa.

Campbell também relata casos de tráfico interno: detentos do regime semiaberto compravam crack por R$ 10 fora da prisão e revendiam por até R$ 50 dentro do presídio. O esquema foi descoberto após denúncias de uma usuária inadimplente.

Classificação Indicativa: Livre

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