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Foto: Freepik
por Isabela Fernandes
Publicado em 10/06/2025, às 15h36
Apesar dos riscos, o envio de fotos íntimas, os famosos nudes, continua sendo uma prática comum entre adultos. No entanto, é fundamental adotar cuidados para evitar vazamentos e se proteger de possíveis crimes digitais. Confira essas medidas simples, mas eficazes, pensadas pelo portal Tilt do UOL, para manter a segurança das imagens e da própria identidade.
A primeira dica é evitar mostrar o rosto, tatuagens ou marcas no corpo que possam te identificar nas fotos. Aplicativos de edição podem ajudar, oferecendo ferramentas para borrar partes sensíveis ou cobri-las com emojis, que ainda adicionam um tom divertido à imagem.
Outra medida importante é proteger o celular com senha ou biometria. Essa é uma barreira essencial contra acessos não autorizados, especialmente em caso de perda ou furto do aparelho. Além disso, ativar a verificação em duas etapas em contas e aplicativos reduz significativamente o risco de invasão e clonagem.
Ficar atento aos links suspeitos também é fundamental. Muitas vezes, golpes começam com uma mensagem recebida por redes sociais ou WhatsApp, prometendo promoções ou prêmios. Esses links podem instalar programas espiões no seu dispositivo, facilitando o acesso a dados pessoais e imagens.
É recomendável configurar ferramentas que permitem apagar os dados do celular à distância. No iPhone, isso pode ser feito pelo app "Buscar", e no Android, pelo site do Google. Assim, se o celular for perdido ou roubado, é possível apagar as informações remotamente, desde que o aparelho esteja com bateria e conectado à internet.
Outro ponto de atenção é o armazenamento na nuvem. Apesar da praticidade, a nuvem pode ser vulnerável a invasões. Aplicativos como o Orga oferecem uma alternativa mais segura: eles funcionam como cofres virtuais protegidos por senha e removem automaticamente as imagens íntimas da galeria e do backup online, usando inteligência artificial para detectar conteúdos sensíveis.
É importante lembrar que o vazamento de nudes é crime. No Brasil, quem invade sistemas para obter imagens íntimas ou compartilha esse tipo de conteúdo sem consentimento pode ser punido.
A Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012) prevê até três anos de prisão para quem acessa dados de forma ilegal. Já quem compartilha imagens íntimas pode pegar até cinco anos de reclusão, mesmo que não tenha sido o autor original do vazamento. Apenas repassar ou guardar esse conteúdo também pode ser considerado crime.
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