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Vaticano divulga novo documento com orientações sobre casamento católico; veja o que ele diz

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Decreto reafirma a monogamia como fundamento do matrimônio católico e reforça a exclusividade como princípio central das uniões reconhecidas pela Igreja.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Unsplash
Nathalia Quiereguini

por Nathalia Quiereguini

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Publicado em 26/11/2025, às 16h55



O Vaticano voltou a afirmar, de forma explícita, que o casamento católico é baseado na exclusividade entre duas pessoas.

O novo decreto, divulgado pela Santa Sé, reforça que “um cônjuge é suficiente” e que a união sacramental pressupõe compromisso integral e permanente, uma resposta direta ao avanço de debates contemporâneos sobre múltiplos modelos de relacionamento.

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O que diz o decreto

Segundo a matéria da CNN Brasil, o documento, intitulado “Uma só carne. Em Louvor à Monogamia”, destaca que a monogamia é, para a Igreja, uma escolha que traz dignidade e igualdade ao casal.

Segundo o texto, a lógica do casamento católico exige uma entrega total que não pode ser dividida entre vários parceiros.

A mensagem não é nova, mas ganha força ao vir em forma de decreto, após anos em que temas como poliamor e poligamia passaram a ganhar visibilidade pública.

Críticas a outros modelos de união

Ao longo do documento, a Igreja rejeita tanto a poligamia tradicional, presente em algumas regiões do mundo, quanto formas contemporâneas de relacionamentos múltiplos.

Para o Vaticano, modelos que envolvem mais de um parceiro rompem com a noção de exclusividade e não conseguem sustentar o vínculo integral esperado pelo sacramento.

A crítica não vem acompanhada de tom punitivo, mas de um reforço doutrinário: a Igreja afirma que o “casamento autêntico” depende de um pacto exclusivo entre duas pessoas.

Pontos que o texto não aborda

O decreto não menciona casamentos entre pessoas do mesmo sexo, um tema que permanece fora da declaração, e também não trata do divórcio.

A Igreja mantém a visão de que o matrimônio é indissolúvel, embora admita anulação em casos específicos, como quando há falhas na celebração ou ausência de consentimento real.

O texto também faz uma ressalva importante: ninguém deve permanecer em relações abusivas. É um ponto de atenção que reforça a necessidade de proteção e segurança dentro do casamento.

Por que isso importa agora

A publicação ocorre após anos de debates internos no Vaticano e chega como um recado para os fiéis e para a sociedade.

A mensagem é clara: para a Igreja Católica, o modelo de casamento continua sendo exclusivo, permanente e baseado na monogamia, independentemente das transformações culturais ao redor do mundo.

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