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O Vaticano voltou a afirmar, de forma explícita, que o casamento católico é baseado na exclusividade entre duas pessoas.
O novo decreto, divulgado pela Santa Sé, reforça que “um cônjuge é suficiente” e que a união sacramental pressupõe compromisso integral e permanente, uma resposta direta ao avanço de debates contemporâneos sobre múltiplos modelos de relacionamento.
Segundo a matéria da CNN Brasil, o documento, intitulado “Uma só carne. Em Louvor à Monogamia”, destaca que a monogamia é, para a Igreja, uma escolha que traz dignidade e igualdade ao casal.
Segundo o texto, a lógica do casamento católico exige uma entrega total que não pode ser dividida entre vários parceiros.
A mensagem não é nova, mas ganha força ao vir em forma de decreto, após anos em que temas como poliamor e poligamia passaram a ganhar visibilidade pública.
Ao longo do documento, a Igreja rejeita tanto a poligamia tradicional, presente em algumas regiões do mundo, quanto formas contemporâneas de relacionamentos múltiplos.
Para o Vaticano, modelos que envolvem mais de um parceiro rompem com a noção de exclusividade e não conseguem sustentar o vínculo integral esperado pelo sacramento.
A crítica não vem acompanhada de tom punitivo, mas de um reforço doutrinário: a Igreja afirma que o “casamento autêntico” depende de um pacto exclusivo entre duas pessoas.
O decreto não menciona casamentos entre pessoas do mesmo sexo, um tema que permanece fora da declaração, e também não trata do divórcio.
A Igreja mantém a visão de que o matrimônio é indissolúvel, embora admita anulação em casos específicos, como quando há falhas na celebração ou ausência de consentimento real.
O texto também faz uma ressalva importante: ninguém deve permanecer em relações abusivas. É um ponto de atenção que reforça a necessidade de proteção e segurança dentro do casamento.
A publicação ocorre após anos de debates internos no Vaticano e chega como um recado para os fiéis e para a sociedade.
A mensagem é clara: para a Igreja Católica, o modelo de casamento continua sendo exclusivo, permanente e baseado na monogamia, independentemente das transformações culturais ao redor do mundo.
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