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Na reta final da novela Vale Tudo, o público revive uma das maiores curiosidades da teledramaturgia brasileira: descobrir quem matou Odete Roitman. A cena da morte da personagem, vivida por Débora Bloch, vai ao ar nesta segunda-feira (6), mas a identidade do assassino só será revelada nos capítulos finais, em 17 de outubro.
Em entrevista ao Fantástico, Manuela Dias, autora da nova versão da novela, contou que gravou dez finais diferentes para preservar o suspense. “Gravamos os suspeitos matando e não matando, então nem os atores têm certeza de quem matou”, afirmou.
Assim como na versão original de 1988, o desfecho foi mantido em segredo até o último momento. A autora contou que, mesmo com uma ideia inicial de quem seria o assassino, a decisão mudou ao longo das gravações.
“Isso foi se construindo ao longo da novela. Eu tinha uma ideia, mas mudou e mudou de novo”, disse Manuela.
Ela também revelou ter se apegado à personagem interpretada por Débora Bloch. “Eu fiquei apaixonada pela Odete”, confessou.
Para Manuela, Odete Roitman é mais do que uma vilã clássica. “Não precisamos vê-la como uma mulher perversa. Ela ama, é dona do próprio corpo e do seu desejo. Débora trouxe isso à máxima potência, ela é absurda”, destacou a autora.
Na versão exibida em 1989, o público descobriu que Leila (Cássia Kis) era a responsável pela morte de Odete. A personagem, no entanto, queria matar Maria de Fátima (Gloria Pires), amante de seu marido, Marco Aurélio (Reginaldo Faria), e acabou atirando na empresária por engano.
Na nova adaptação, Leila é interpretada por Carolina Dieckmann mas Manuela Dias já adiantou que ela não será a assassina. O mistério, portanto, continua no ar, alimentando a nostalgia e a curiosidade dos fãs que acompanham Vale Tudo há décadas.
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