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Publicado em 30/05/2025, às 08h48 Giovana Sedano
Um áudio tenso entre a tripulação de uma aeronave de pequeno porte e a torre de controle do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, capturou o momento em que um problema técnico sério foi identificado na noite de quinta-feira, 29 de maio. Os detalhes da conversa revelam a urgência e a calma dos envolvidos.
Em áudios divulgados pela TV Globo, você pode ouvir claramente o momento em que a piloto e o copiloto percebem a falha técnica na aeronave. Sem hesitar, eles decidem alterar a rota para tentar aterrissar com segurança em Jundiaí, no interior paulista. A prioridade era clara: garantir a segurança de todos a bordo.
Abaixo, leia a transcrição da conversa entre a tripulação e a torre de controle:
Torre: “O senhor consegue observar aí do helicóptero o trem de pouso?”
Heliponto: “Olha, é bem difícil de ver.”
Piloto: “A torre conseguiu verificar?”
Torre: “A gente não conseguiu ver com clareza, de noite, assim, ter a verificação. No seu equipamento está constando alguma coisa aí?”
Piloto: “A luz acendeu aqui, mas ele não deu a transmissão baixando. Verifiquem, por favor, nosso trem de pouso?”
Torre: “O trem está recolhido, correto?”
Heliponto: “Negativo, está embaixo.”
Torre: “A impressão que eu tive, eu coloquei o farol de busca, é que estava recolhido. É melhor conferir mais uma vez. Daqui dá pra ver que está recolhido.”
Após o diálogo inicial, o heliponto pergunta a quantidade de pessoas a bordo e o tempo de combustível restante. A resposta: sete pessoas e 3 horas e 30 minutos de autonomia. Um farol foi então utilizado para tentar localizar o trem de pouso, e finalmente constataram que ele estava, de fato, recolhido.
A conversa prossegue com a equipe se preparando:
Heliponto: “Vai fazer um procedimento de emergência?”
Piloto: “A gente vai fazer um procedimento de checklist.”
O pouso no Campo de Marte ainda não era autorizado, e a tripulação já havia definido seu próximo passo:
Piloto: “A gente vai realizar o procedimento em Jundiaí.”
Ao fim da conversa, a piloto é informada de que, em Jundiaí, os pousos eram feitos apenas com operador de rádio. A resposta da piloto, "Ciente", mantém a decisão de seguir para Jundiaí.
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