Além do Flamengo, estes dois times são tetra da Libertadores

A vitória do Flamengo sobre o Palmeiras na final da Libertadores 2025 não apenas garantiu o primeiro tetracampeonato do futebol brasileiro como, também, reposicionou o clube carioca entre as potências históricas da América do Sul.

Até então, apenas equipes da Argentina e do Uruguai haviam atingido a marca de quatro títulos. Agora, ao lado de Estudiantes e River Plate, o time passa a integrar oficialmente o seleto grupo dos três tetracampeões da Libertadores.

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Estudiantes e River: os dois pioneiros do tetracampeonato sul-americano

Antes da chegada do Flamengo, o Estudiantes-ARG era o único clube a alcançar o tetracampeonato em diferentes eras. A equipe dominou o fim da década de 1960 com títulos consecutivos em 1968, 1969 e 1970, retornando ao topo quase 40 anos depois, em 2009, sob o comando de Alejandro Sabella.

Já o River Plate-ARG construiu seu caminho ao tetra em fases igualmente marcantes. Campeão em 1986 e 1996, o clube viveu uma retomada a partir de 2015, faturando mais dois títulos em 2015 e 2018 durante o comando de Marcelo Gallardo. Até 2025, a dupla argentina era a única a ostentar quatro conquistas, segundo apuração feita pelo O Globo.

Com o título conquistado em Lima, o Flamengo igualou esse patamar, agora dono das taças de 1981, 2019, 2022 e 2025.

Tetra histórico e caminho aberto para desafiar gigantes do continente

A conquista do Flamengo também muda a disputa pelos maiores campeões do continente. O próximo alvo é o Peñarol-URU, único clube pentacampeão da Libertadores, o hexacampeão Boca Juniors e o heptacampeão Independiente, maior vencedor da história.

Segundo informações do GE, o título do Flamengo ainda aumenta a presença brasileira no topo da competição. Com a taça de 2025, o país igualou os argentinos com 25 títulos na Libertadores, demonstrando a força da era recente, na qual os brasileiros conquistaram sete troféus desde 2019.

A vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, com gol de Danilo, consolidou o clube carioca como a principal potência brasileira no cenário internacional e abriu portas para novos desafios, como a Copa Intercontinental 2025 e o Mundial de Clubes de 2029.