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Foto: Divulgação
Em meio à preocupação crescente com o calor extremo durante o verão norte-americano, o Brasil foi escalado para estrear e disputar as primeiras rodadas em horários noturnos, quando as temperaturas costumam ser mais brandas.
O detalhe chama atenção em um torneio que já acendeu alertas climáticos antes mesmo de a bola rolar.
Um relatório recente apontou que 14 dos estádios que receberão partidas do Mundial já ultrapassaram limites considerados seguros para riscos climáticos, especialmente por conta das altas temperaturas.
Ainda assim, o cronograma da Fifa acabou colocando a seleção brasileira em uma condição relativamente mais confortável em comparação a outras equipes, como citado pelo R7.
O Brasil entra em campo pela primeira vez às 19h (horário de Brasília), equivalente a 18h no horário local. Os dois compromissos seguintes também fogem do pico do calor: um às 22h e outro novamente às 19h. Em um torneio disputado no auge do verão, jogar fora do período mais quente do dia pode representar uma diferença significativa no desempenho físico.
Temperaturas mais amenas tendem a reduzir o desgaste, melhorar a recuperação ao longo do jogo e diminuir riscos associados à desidratação e ao estresse térmico. A própria Fifa reconheceu o problema ao anunciar pausas obrigatórias para hidratação durante as partidas, medida adotada após experiências recentes em competições realizadas nos Estados Unidos.
Alerta climático no Mundial
A Copa de 2026 será a maior da história, espalhada por diferentes cidades dos Estados Unidos, México e Canadá. No território norte-americano, porém, o verão tem se mostrado cada vez mais severo. Em torneios recentes, partidas chegaram a ser interrompidas por alertas climáticos, o que aumentou a pressão sobre a organização.
Diante desse contexto, o fator horário ganhou peso estratégico, mesmo sem ter sido pensado diretamente como vantagem esportiva.
Além do aspecto climático, o local da estreia também pode favorecer a seleção. O Brasil joga no MetLife Stadium, em Nova Jersey, região que abriga uma das maiores comunidades brasileiras dos Estados Unidos. A expectativa é de arquibancadas com forte presença verde e amarela, criando um ambiente próximo ao de “território amigo”.
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