Esportes
A vitória por 3 a 1 sobre o Ceará, no Castelão, encerrou oficialmente a temporada 2025 do Palmeiras. Mesmo com o vice-campeonato da CONMEBOL Libertadores e do Brasileirão - este com 76 pontos, um recorde para um segundo colocado - Abel Ferreira admitiu sentir o peso das cobranças.
Na coletiva de imprensa após o jogo, o técnico português afirmou ter colocado seu cargo à disposição da presidente Leila Pereira após a sequência de decisões perdidas.
View this post on Instagram
“Leila pediu um título por ano. Este ano não ganhamos nenhum”, relatou o treinador, segundo a ESPN Brasil, reforçando que a dirigente rejeitou prontamente a possibilidade de sua saída.
Abel destacou que o vínculo com o Palmeiras vai além dos resultados imediatos. Ele afirmou ser “um treinador de relações e projetos” e ressaltou a insistência da presidente em mantê-lo. A renovação de contrato até o fim de 2027 deve ser assinada ainda este ano, prazo que coincide com o término do segundo mandato de Leila.
O comandante lembrou o cenário de reformulação vivido em 2025, com 17 saídas e 11 chegadas, e afirmou que apenas um clube “fez melhor” no Brasil e na América do Sul.
Sem que o assunto fosse levantado, Abel tomou a iniciativa de rebater informações sobre seus ganhos no clube. Chamou de “absurdos” e “mentirosos” alguns valores divulgados, especialmente cifras de R$ 30 milhões a R$ 60 milhões anuais.
“É inacreditável como jornalistas falam sem saber absolutamente nada”, criticou, afirmando que sua trajetória no Palmeiras explica a valorização: dez títulos, vendas superiores a R$ 2 bilhões e mais de R$ 500 milhões em premiações.
O treinador disse não se incomodar que procurem Leila Pereira ou Anderson Barros para verificar os valores reais. “Querem saber, perguntem a Leila e ao Barros”, afirmou. Segundo Abel, transparência é fundamental para evitar que “ninguém seja enganado”.
Classificação Indicativa: Livre