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Reprodução/CBF
A Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira (9), contra a Bolívia, já classificada para a Copa do Mundo de 2026.
Apesar do clima de tranquilidade, o confronto tem peso especial para Carlo Ancelotti.
O treinador pode repetir uma marca que não conquista há mais de dois anos: quatro jogos consecutivos sem ver suas equipes sofrerem gols.
A última vez que isso aconteceu foi em abril de 2022, quando comandava o Real Madrid.
Na ocasião, o time espanhol venceu Cádiz e Celta de Vigo, pelo Campeonato Espanhol, além de derrotar o Chelsea duas vezes na Liga dos Campeões.
Todas essas partidas terminaram com o mesmo placar: 2 a 0.
Desde que assumiu a Seleção em maio deste ano, após a saída de Dorival Júnior, Ancelotti manteve a defesa brasileira invicta em três compromissos.
Na estreia, o Brasil empatou em 0 a 0 com o Equador, fora de casa. No segundo jogo, venceu o Paraguai por 1 a 0, na Neo Química Arena.
Já na última quinta-feira, o time superou o Chile com um convincente 3 a 0 no Maracanã.
A consistência defensiva tem sido um dos pontos mais comentados neste início de trabalho.
Agora, diante da Bolívia, a missão é manter o padrão.
Se a defesa permanecer sem ser vazada, Ancelotti igualará o feito alcançado ainda em seus tempos de Real Madrid.
Vice-líder das Eliminatórias, a Seleção fecha a competição contra a Bolívia, em El Alto, às 20h30 (de Brasília).
O estádio, localizado a mais de 4.000 metros de altitude, traz dificuldades extras para os jogadores brasileiros, que precisam lidar com os efeitos do ar rarefeito.
Se depender do retrospecto recente, Ancelotti chega confiante.
Em três jogos, são quatro gols marcados e nenhum sofrido.
O treinador sabe que mais do que números, a solidez defensiva pode ser a chave para o Brasil chegar competitivo à Copa do Mundo de 2026.
Classificação Indicativa: Livre
