Negócios
por Camila Lutfi
Publicado em 03/06/2025, às 16h51
Nas últimas semanas, franqueados e ex-franqueados divulgam, por meio de um perfil na rede social chamado "Doce Amargura", que a Cacau Show prevê punições para quem questiona as normas e problemas contratuais, além da realização de cerimônias comandadas pelo CEO, Alê Costa, dentro do ambiente de trabalho, parecendo "seitas".
Ainda assim, o projeto do parque de diversões da marca, o Cacau Park, segue em produção no interior de São Paulo, gerando mais polêmica na internet.
Uma denúncia formal apresentada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta outras situações abusivas, como gordofobia, “com humilhações públicas e discriminação estética que afetam a autoestima e saúde mental das vítimas”; homofobia, “com relatos de perseguição e piadas ofensivas direcionadas a pessoas LGBTQIA+”; e assédio moral e sexual, “promovido por superiores hierárquicos e, em muitos casos, ignorado ou acobertado pela direção da empresa”.
No entanto, a denúncia não interrompeu a produção do parque que tem como objetivo ser maior que o Beto Carrero World e se tornar o maior da América Latina. A Cacau Show investiu R$ 2 bilhões no empreendimento e projeção de impacto econômico de R$ 35 bilhões em dez anos em toda a região. O parque incluirá também um shopping ao ar livre e dois hotéis.
O parque da Cacau Show tem previsão de ser entregue em dois anos e estará pronto no quilômetro 84 da Rodovia Castello Branco, entre as cidades de Itu e Sorocaba, no interior de SP, em um terreno de aproximadamente 7 milhões de metros quadrados.
Classificação Indicativa: Livre