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Foto: Divulgação/Fiat
por Marcela Guimarães
Publicado em 24/09/2025, às 17h57 - Atualizado às 18h00
Em 2026, a grande atração da Fiat será a versão nacional do novo hatch compacto derivado do Grande Panda.
O carro vem com a plataforma CMP, a mesma utilizada em modelos como Peugeot 208 e Citroën C3. Essa base foi desenvolvida para receber diferentes tipos de motor, indo do tradicional a combustão até versões híbridas e totalmente elétricas.
Modelo da Fiat mede 3,99 metros de comprimento, 2,54 m de entre-eixos, 1,76 m de largura e 1,58 m de altura.
O porta-malas varia de acordo com a configuração. São 361 litros no elétrico e 412 litros nas versões híbrida e a combustão.
Por dentro, o modelo combina praticidade e detalhes minimalistas. O acabamento utiliza tecidos feitos de fibras naturais e plásticos rígidos. Um detalhe interessante é o par de porta-luvas, sendo um deles construído em material de bambu.
O painel segue o estilo geométrico do exterior e conta com uma central multimídia de 10,2 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, além do quadro de instrumentos digital.
Os bancos são revestidos em tecido, com detalhes variados conforme a versão. Na parte traseira, o espaço é suficiente para duas pessoas, dentro da proposta de hatch compacto.
Os itens de segurança e conforto do Grande Panda incluem até seis airbags, ar-condicionado digital e conexões USB-C.
Na Europa, o hatch é oferecido em três configurações: motor 1.2 turbo de três cilindros (100 cv) a combustão; versão híbrida leve (48V), que combina o mesmo motor 1.2 com um elétrico auxiliar de 28 cv, totalizando 110 cv; e uma opção totalmente elétrica, também com 100 cv.
Nos testes realizados em Balocco, a versão híbrida leve (MHEV) ganhou destaque pelo funcionamento silencioso em baixas rotações e pela dupla embreagem de seis marchas, garantindo trocas suaves.
A suspensão, com eixo de torção na traseira e McPherson na dianteira, provou seu equilíbrio entre estabilidade e conforto.
Por aqui, o modelo deverá chegar como “novo Uno”, com opções de motor 1.0 Firefly de 75 cv (câmbio manual) e o 1.0 turbo T200 de 130 cv.
Também existe a possibilidade de receber uma versão híbrida leve com sistema de 48V, parecido com o europeu. O elétrico, por outro lado, está descartado pelo alto custo.
As referências escondidas, mais conhecidas como easter eggs, já apareceram em modelos como Pulse e Fastback, além do próprio Grande Panda europeu.
Lá fora, o hatch traz detalhes que homenageiam a antiga fábrica de Lingotto, em Turim, ou seja, a primeira grande unidade da Fiat a adotar produção em massa no estilo fordista.
No modelo europeu, por exemplo, o desenho pixelado dos faróis lembra as janelas da fábrica, enquanto o painel interno é parecido com a pista de testes que ficava no terraço do prédio, usada para avaliar todos os veículos produzidos.
O novo compacto começará a ser fabricado em Betim (MG) a partir do segundo semestre do ano que vem.
Seguindo a linha da marca, o lançamento ficará posicionado acima de Mobi e Argo, que ainda podem sobreviver nas versões de entrada, e abaixo do Pulse.
Com a relevância do lançamento e a tradição da Strada como líder entre os comerciais leves, a marca busca subir ainda mais sua presença no ranking nacional.
O Grande Panda chegará ao mercado com o intuito de ser o mais vendido e, ao mesmo tempo, um símbolo dos 50 anos da Fiat no Brasil.
Classificação Indicativa: Livre
